“As falhas vão desde os primeiros decretos no Plano de
Controle e Poluição Veicular (PCPV). Ao analisar o processo, percebemos que a
proposta não correspondia à realidade local. Existiam muitas dúvidas até por
parte da população”.
José Marcelo explicou que o processo foi realizado sem um
estudo prévio sobre os preços que seriam cobrados para a inspeção, a frota que
seria alvo do processo, os tipos de carros que precisariam ser examinados, um
relatório prévio da emissão de gases e os municípios que seriam atingidos.
“Foram muitas irregularidades encontradas. A governadora
nos orientou a fazer uma análise objetiva do processo e a Procuradoria Geral do
Estado deu parecer pelo cancelamento do contrato com Inspar”, reforçou.
O consultor lembrou que a governadora, ao tomar
conhecimento sobre as ilegalidades encontradas, além de cancelar o contrato com
a empresa que realizaria a inspeção, cancelou dois decretos, da ex-governadora
Wilma de Faria (PSB) e do ex-governador Iberê Ferreira de Souza (PSB),
respectivamente, sobre a elaboração do PCPV.
“Os decretos estavam viciados. Cheios de falhas. A
governadora cancelou no dia 7 de junho deste ano. Desde então, o governo
começou a se mobilizar para criar um novo PCPV”, destacou. Questionado sobre as investidas da Inspar para continuar
com o contrato para realizar a Inspeção Veicular no governo Rosalba, o
consultor informou que a empresa teve um contato formal com o Executivo.
“O governo pediu explicações sobre o contrato e a empresa
fez sua argumentação, que não foi acatada pela Procuradoria do Estado”.
Ele disse que não tem conhecimento sobre investidas extra
oficiais da Inspar junto ao vice-governador Robinson Faria (PSD) e ao
ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado, marido de Rosalba, para tentar
manter o contrato.
Envie seu retrato para opirataapodi@gmail.com
Um comentário:
é continua ilegal e vai continuar por muito tempo
Postar um comentário