O Estado tem 46 aglomerados subnormais, que é como o IBGE
chama os assentamentos irregulares existentes no país, conhecidos como favelas,
invasões, grotas, baixadas, comunidades, vilas, ressacas, mocambos, palafitas,
entre outros. Duas cidades, Natal e Mossoró, são as únicas com moradias desse
tipo.
A capital concentra o maior número de domicílios
considerados aglomerados subnormais (22.533), onde vivem 80.774 pessoas.
Mossoró aparece com 1.604 domicílios, e população residente de 5.944
habitantes.
Em Natal, os aglomerados subnormais com maior número de
pessoas morando são Aliança (10.451), Pompéia (8.946), Mãe Luíza (5.643),
Aparecida (4.459) e África (4.098). Em Mossoró, são cinco aglomerados, todos
populosos: Wilson Rosado (1.805), Santa Helena (1.573), Fio (1.528), Forno
Velho (531) e Tranquilim (507).
Os dados são baseados no Censo Demográfico 2010, e
constam na publicação Aglomerados Subnormais – Primeiros Resultados. O conceito
de aglomerado subnormal foi utilizado pela primeira vez no Censo Demográfico de
1991. Ele busca retratar a diversidade de pessoas que vivem nessas condições.
A publicação “Aglomerados Subnormais – Primeiros
Resultados” mostra quantas pessoas vivem e quantos domicílios existem nessas
áreas, algumas de suas características socioeconômicas (composição da população
por sexo e idade; analfabetismo; rendimento) e os serviços públicos existentes
como rede de coleta de esgoto ou fossa séptica; energia elétrica com medidor
exclusivo; rede de água; e lixo coletado diretamente ou por caçamba.
Um comentário:
Ainda pior q 11 milhōes de pessoas em favelas-habitacionais,são 40 milhōes de crianças em favelas-educacionais.
Postar um comentário