Entretanto, a guilhotina nas emendas de parlamentares
prevendo recursos para os reajustes e a economia de gastos públicos nem
passaram perto das remunerações e benesses recebidas pelas cabeças coroadas da
equipe econômica, que viraram o ano liderando o bloco de uma turma seleta do
funcionalismo que embolsa supersalários acima do limite constitucional de R$
26,7 mil pagos a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Donas das chaves
dos cofres públicos, essas autoridades estão recebendo entre R$ 32 mil e R$
41,1 mil por mês.
Ocupantes do primeiro e do segundo escalão na Esplanada
estão engordando os altos salários com participações, também conhecidas como
jetons, em conselhos administrativos e fiscais de empresas estatais e até
privadas. Os extras para comparecer, em geral, a cada dois meses às reuniões
dessas companhias vão de R$ 2,1 mil a R$ 23 mil por mês. Os ministros da
Fazenda, Guido Mantega, e do Planejamento, Miriam Belchior, participam dos
conselhos da Petrobras e da BR Distribuidora, que rendem, cada um, R$ 7 mil
mensais, em média. Com tudo somado, o chefe da equipe econômica e sua colega
vêm embolsando, atualmente, R$ 40,9 mil brutos todo mês.
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