O policiamento foi reforçado em Moscou para garantir o
“dia do silêncio”. Na véspera das eleições presidenciais, só a imprensa
internacional não está proibida de falar do assunto. A rigidez da legislação
eleitoral russa é para tentar evitar manifestações como as do começo de
dezembro passado, quando a oposição apontou fraude nas eleições parlamentares,
vencidas pelo Partido Rússia Unida, do primeiro-ministro e candidato a
presidente, Vladmir Putin.
Um dos eleitores que não concordaram com o resultado foi
o estudante Andrei Gurgel, filho de pai brasileiro e mãe russa. Há sete anos,
ele trocou o Rio Grande do Norte por Moscou, para estudar medicina. “As pessoas
jovens, principalmente, estão cansadas desse regime que já dura 12 anos”,
comenta.
Andrei explica por que é fácil fraudar eleições na Rússia.
Para votar, basta ter um certificado preenchido à mão e passaporte. Se quiser,
o eleitor pode votar em várias seções eleitorais, porque o sistema não é
informatizado, dificultando a fiscalização. Também pode enviar o voto pelo
correio. “Aqui na Rússia, a gente ainda usa cédulas eleitorais, que são um
fator para a corrupção dentro do processo político”, destaca.
O
blog comenta: Andrei
é filho do prefeito de Janduís,
médico Salomão Gurgel (PT), e da médica Nina Barinov (in memorian).
CLIQUE AQUI e confira o vídeo.
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