Nos países
muçulmanos, são indissociáveis. Nos países cristãos, há separação formal entre
Igreja e Estado, o que não torna necessariamente o quesito religião ausente do
processo político.
Na Inglaterra,
mesmo sendo laico, o Estado mantém a tradição que faz da rainha chefe da Igreja
Anglicana e exibe em sua bandeira uma vistosa cruz cristã.
Na Argentina, é o
arcebispo de Buenos Aires quem recebe o juramento do presidente da República,
de, perante “Deus e os Santos Evangelhos”, cumprir a Constituição.
No Brasil, não há
esse formalismo, o que não significa que a sociedade é menos sensível a
questões religiosas. Elas envolvem valores, cultura e tradições. Por isso
mesmo, a primeira providência das revoluções, desde a francesa, no século
XVIII, é investir contra as religiões.
Não é casual que,
no decorrer das campanhas eleitorais, os candidatos brasileiros façam fila
junto aos dirigentes dos principais cultos, participando de ritos, quando não
assumindo-se publicamente como fiéis convictos, mesmo não sendo.
Basta lembrar as
últimas eleições. O tema do aborto surgiu da manifestação espontânea de
pastores evangélicos e de prelados católicos, preocupados com a tramitação de
propostas no Congresso, de iniciativa de parlamentares do PT.
Além da questão do
aborto, havia (há) uma proposta de lei, o PL 122, em tramitação no Senado, que
pune manifestações, inclusive religiosas, contra a prática homossexual, também
de autoria de uma petista, a senadora Marta Suplicy.
Enviado
por Ruy Fabiano
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