A reforma ortográfica altera a grafia de cerca de 0,5% das
palavras em português. Com o adiamento, continuará sendo opcional usar, por
exemplo, o trema e acentos agudos em ditongos abertos como os das palavras
“ideia” e “assembleia”.
Além disso, o adiamento de três anos abre brechas para que
novas mudanças sejam propostas. Isso significa que, embora jornais, livros
didáticos e documentos oficiais já tenham adotado o novo acordo, novas
alterações podem ser implementadas ou até mesmo suspensas.
“Há muita
insatisfação. Ganhamos tempo para refletir, discutir e reduzir o número de
regras irracionais”, afirma o senador Cyro Miranda (PSDB-GO), que defendeu
o adiamento e quer promover audiências com professores e embaixadores dos
países de língua portuguesa na Casa.
A maior pressão é de professores, que reclamam terem sido
excluídos das discussões.
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