Os
mais de 50 presos que cumprem pena nos regime fechado e semiaberto no Centro de
Detenção Provisória de Apodi (CDP) estão reclamando que, desde janeiro, não
recebem a visita da equipe médica do Programa Saúde da Família (PSF) mantida
pela Prefeitura de Apodi, via Secretaria Municipal de Saúde.
Os
apenados alegam que desde a mudança da administração municipal que os
profissionais de saúde não realizam consultas na unidade prisional. Apesar do
esforço dos agentes penitenciários lotados no estabelecimento, que diariamente
escoltam os presos para atendimento médico no Hospital Regional Helio Morais
Marinho e no Centro de Saúde da cidade, isso não tem sido suficiente para
atender as necessidades dos apenados, tendo em vista que muitas vezes as
unidades de saúde estão lotadas.
Desde
que foi criado, o Centro de Detenção Provisória de Apodi vinha recebendo a
visita de uma equipe do Programa Saúde da Família (PSF), composta por médico,
enfermeiro, auxiliar de enfermagem que realizavam consultas, aferição da
pressão arterial e a verificação do estado de saúde dos detentos, como também a
realização de exames e encaminhamento para o tratamento odontológico e doação
de medicamentos.
Alguns
apenados já pensam em reivindicar o importante serviço junto ao Ministério
Público Estadual (MPE) para que o mesmo busque uma solução em regime de
urgência junto ao executivo municipal apodiense.
Nota do blog: Detentos reclamam da suspensão do Programa Saúde da Família.
por Márcio Morais
Nota do blog: Detentos reclamam da suspensão do Programa Saúde da Família.
por Márcio Morais
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