Destaque na Tribuna
do Norte de Hoje... Os prefeitos
eleitos e reeleitos no ano passado no Rio Grande do Norte estão enfrentando o
pior início de governo dos últimos tempos. As dificuldades passam por várias
vertentes. Vão dos repasses do Fundo de Participação e do Imposto sobre Circulação
de Mercadorias (ICMS) a problemas provocados pela alta de preços e reajustes do
vencimento do funcionalismo. O aumento do salário mínimo acima da inflação e a
correção do piso nacional dos professores também criaram problemas para as
prefeituras.
A combinação desses dois fatores – queda de
arrecadação e aumento de salários – colocou as administrações a um passo do
limite imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Em Natal e Parnamirim, os
prefeitos Carlos Eduardo e Maurício Marques adiaram para o próximo ano os
reajustes dos cargos comissionados. Em Parnamirim os valores estão congelados
desde 2009; em Natal, o prefeito admite fazer uma revisão a partir de outubro
para corrigir distorções, mas os cargos de primeiro escalão terão de esperar
até 2014. “Estamos conseguindo manter o equilíbrio”, disse o prefeito Roberto
Germano, de Caicó, que admite ter realizado um governo aquém de suas
expectativas.
Nota do
blog:
o prefeito de Apodi, não diferente dos outros tem feito um grande esforço para
equilibrar as finanças do município, assim como a preocupação com limite
prudencial.
4 comentários:
Você sabe onde encontrar informações sobre o uso do dinheiro público?
http://www.cgu.gov.br/Publicacoes/CartilhaOlhoVivo/Arquivos/CartillhaOlhoVivo_baixa_V2.pdf
Você sabe quais as responsabilidades dos conselhos municipais?
O prefeito de Caicó Roberto Germano (PMDB) avaliou que os primeiros 200 dias de gestão ficaram aquém da sua expectativa. Ele citou as dívidas deixadas pela gestão passada, de Bibi Costa (PR), como o principal entrave para alavancar o trabalho na nova administração. Germano disse que herdou R$ 24 milhões em dívidas, das quais R$ 12 milhões precisavam ser saldadas a curto e médio prazo. “Encontrei a prefeitura com mais dificuldades do que esperava, era uma situação pior do que imaginava, realmente, não estamos do que jeito que eu queria”, disse o prefeito, que ontem cumpriu agenda administrativa em Brasília.
Ele afirmou que os primeiros 200 dias foram dedicados a equilibrar as finanças, manter o salário do servidor em dia, pagar os salários atrasados da educação. “Estamos conseguindo manter o equilíbrio”, ressaltou.
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