A Folha destaca que seis em cada dez candidatos enquadrados na Lei da
Ficha Limpa neste ano tiveram a inscrição contestada porque suas prestações de
contas foram rejeitadas quando ocupavam cargos públicos. Levantamento da Folha
em 25 Estados e no Distrito Federal mostra que, das 1.850 contestações de
candidatura propostas pelas Procuradorias Regionais Eleitorais, 366 (20%)
referem-se a casos enquadrados na Ficha Limpa.
Aprovada em 2010, a norma será aplicada pela primeira vez em eleições
para presidente, governador, deputados e senadores. Faltam ainda os números de
São Paulo, cujo prazo para as primeiras impugnações termina neste sábado (19).
O maior colégio eleitoral do Brasil recebeu 3.386 pedidos de registro de
candidatura.
Dentre os motivos de rejeição de contas, estão infrações como
investimentos em educação e saúde abaixo do limite constitucional, contratação
irregular de servidor, dispensa ilegal de licitação e superfaturamento de
contratos. Pela lei, para gerar contestação, a irregularidade nas contas deve
ser insanável e configurar ato intencional de improbidade administrativa.
2 comentários:
No Brasil tem ficha e consciência suja são os eleitores
o cara que tá a anos na câmara dos deputados, ousa falar em mudança na sua campanha
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