Se um dia imaginou ganhar a eleição por W.O., Henrique Eduardo Alves (PMDB) inicia
esta campanha eleitoral frustrado. A sucessão estadual conta oficialmente com
cinco candidatos ao governo - Henrique Alves, Robinson Faria (PSD), Robério
Paulino (PSOL), Araken Farias (PSL) e Simone Dutra (PSTU).
E mais: Henrique se vê frustrado na
tentativa de isolar seu principal adversário, o vice-governador Robinson Faria.
O peemedebista conseguiu juntar 17 legendas em torno de sua candidatura. Uma
forte demonstração de força política, sem dúvida. Mas Robinson Faria reuniu 9
partidos, afastando de vez a possibilidade de isolamento na campanha.
Outro incômodo para o super candidato
Henrique Eduardo Alves é o desempenho nas pesquisas de opinião pública. De
acordo com as últimas pesquisas divulgadas - Seta e Ibope -, a vantagem de
Henrique sobre Robinson Faria oscila de 10 a 15 pontos percentuais, resultado
que coloca pressão sobre o candidato do PMDB. Esperava-se mais dele na largada,
afinal, sempre foi apresentado como grande favorito.
Até o momento, o amplo apoio de partidos em
favor de Henrique Alves não está materializado nos números das pesquisas de
opinião. Com mais tempo na TV, Henrique vai tentar ampliar essa vantagem, mas
ele vai ter de esperar o dia 19 de agosto, data de início da propaganda
eleitoral no rádio e na televisão. Até lá, Robinson, Robério, Araken e Simone
vão se esforçar para diminuir o poderio econômico e político do candidato do
PMDB.
Levando em conta o tamanho do Rio Grande do
Norte, vamos acompanhar uma das eleições mais caras da nossa história. Henrique
registrou gastos da ordem de R$ 40 milhões. Já Robinson Faria, candidato ao
governo pelo PSD, pretende gastar R$ 18 milhões na campanha eleitoral. Não
tenho as informações dos demais.
Neste ano, a média de gastos de 14
candidatos ao governo - entre os quais Henrique - será de R$ 40 milhões,
segundo o TSE. A previsão de despesas de 85 candidaturas estaduais soma R$ 2,1
bilhões. Eleição é negócio caro.
Fonte: Diógenes Dantas – NoMinuto.
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