A secretaria estadual de
Saúde, por meio da Subcoordenadoria de Vigilância Epidemiológica (Suvige), está
adotando medidas de prevenção da Febre do Chikungunya. O trabalho tem sido de
orientação aos municípios e capacitação dos profissionais de saúde. Apesar de
não haver, no Rio Grande do Norte, nenhum caso confirmado da doença, a
Secretaria tem reforçado a importância da notificação, pelos serviços de saúde,
de casos suspeitos. A portaria 1271, emitida pelo Ministério da Saúde em
06/06/14, estabelece que a Febre do Chikungunya é de notificação compulsória
(obrigatória).
No Rio Grande do Norte, em
2014, foram notificados 25 casos como suspeitos, sendo que 12 destes já foram
descartados. Dos 13 casos que ainda estão em investigação, 11 foram notificados
em Natal, um em Macaíba e outro em Mossoró, e aguardam os laudos das amostras
enviadas ao Instituto Evandro Chagas, no estado do Pará. A Febre do Chikungunya
é uma doença causada por um vírus do gênero Alphavirus, transmitido por
mosquitos do gênero Aedes aegypti e Aedes albopictus. Os principais
sintomas são febre acima de 38,5 graus, de início repentino, e dores intensas
nas articulações de pés e mãos (dedos, tornozelos e pulsos). Pode ocorrer,
também, dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele. Assim
como a dengue clássica, a sintomatologia não possui tratamento específico e é
agravada pela duração prolongada de alguns sintomas, como dor nas articulações,
que podem durar anos. Em se tratando de Chikungunya, a dor articular, presente
em 70% a 100% dos casos é intensa e afeta principalmente pés e mãos (geralmente
tornozelos e pulsos).
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