A nomeação de Henrique Eduardo Alves (PMDB)
para o Ministério do Turismo segue uma linha de raciocínio comum no segundo
mandato de Dilma Rousseff. Isso porque a presidente tem dado espaço para
aliados que não tiveram bons resultados nas eleições de 2014. Além do
peemedebista, Dilma já nomeou outros quatro rejeitados nas urnas para chefiar
pastas no Planalto.
Ex-presidente da Câmara dos Deputados,
Henrique Eduardo Alves tentou ser governador do Rio Grande do Norte, mas acabou
sendo derrotado no segundo turno da disputa para Robinson Faria (PSD).
Outros dois membros do PMDB foram
agraciados pela presidente. Eduardo Braga, que concorreu ao governo do
Amazonas, foi colocado no comando do Ministério de Minas e Energia. Já Helder
Barbalho, filho do polêmico senador Jader Barbalho e que concorreu ao governo
do Pará, ganhou o cargo de ministro de Pesca e Aquicultura, pasta antes
controlada pelo PRB.
Presidente do PSD, partido que, hoje, é
imprescindível para a base governista de Dilma, Gilberto Kassab foi nomeado
para chefiar o Ministério das Cidades. Ele havia se candidatado para uma vaga
no Senado, mas a disputa com nomes conhecidos, como Eduardo Suplicy (PT) e o
eleito José Serra (PSDB), o deixaram a ver navios.
Armando Monteiro (PTB), que perdeu a
disputa para o governo de Pernambuco, acabou sendo encaixado no Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Sua nomeação para a pasta foi,
inclusive, um artifício utilizado pelo governo Dilma para “fazer as pazes” com
o PTB e oficializar a volta do partido à base governista.
Fonte: A Parte
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