quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Se não bastasse a seca, mosquito chega para matar e aterrorizar

Se não bastassem os efeitos da terrível seca, a maior dos últimos 50 anos, que se prolonga há quatro anos, provocando um rastro de destruição e uma crise hídrica sem precedentes no Nordeste, as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti estão levando medo, apreensão e até desespero nos rincões sertanejos.

Tudo porque a estrutura de saúde dos hospitais regionais é muito precária. Em Arcoverde, imagens geradas pela TV-Globo, ontem, mostraram um cenário de horror, com homens, mulheres e crianças sendo atendidas no meio da rua, no pátio do hospital e muitas delas deitadas no chão, por falta de leitos.

O drama não está restrito ao hospital de Arcoverde, que já vem há muito sendo apontado como um dos mais precários. Limoeiro, no Agreste Setentrional, a situação é muito mais grave. Ali, não há nem ambulâncias para transportar doentes, que chegam nas emergências levadas em unidades de propriedades de políticos, a maioria vereadores.

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