Se não bastassem os efeitos da terrível
seca, a maior dos últimos 50 anos, que se prolonga há quatro anos, provocando
um rastro de destruição e uma crise hídrica sem precedentes no Nordeste, as
doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti estão levando medo, apreensão
e até desespero nos rincões sertanejos.
Tudo porque a estrutura de saúde dos
hospitais regionais é muito precária. Em Arcoverde, imagens geradas pela
TV-Globo, ontem, mostraram um cenário de horror, com homens, mulheres e
crianças sendo atendidas no meio da rua, no pátio do hospital e muitas delas
deitadas no chão, por falta de leitos.
O drama não está restrito ao hospital de
Arcoverde, que já vem há muito sendo apontado como um dos mais precários.
Limoeiro, no Agreste Setentrional, a situação é muito mais grave. Ali, não há
nem ambulâncias para transportar doentes, que chegam nas emergências levadas em
unidades de propriedades de políticos, a maioria vereadores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário