Enquanto a decisão sobre o plano de voo de Rosalba Ciarlini não é
anunciada, em Mossoró prevalece a queda de braço entre o prefeito Silveira e os
adversários. Que são desunidos, mas estão juntos no propósito de derrotarem o
prefeito. O que não significa que se unirão também para eleger um nome só. A
ex-governadora Rosalba Ciarlini quer ser prefeita…
A ex-deputada Larissa Rosado também, mas segue no aguardo da definição
da Rosa, pois sendo ela candidata, Larissa, que já disputou, sem sucesso, a
Prefeitura de Mossoró por 5 vezes, pode ressurgir no papel de vice da Rosa. A
ex-prefeita Fafá Rosado também quer voltar ao Palácio da Resistência, a Casa
Rosada da capital do Oeste.
A prefeita afastada Cláudia Regina, que está inelegível, sonha se
livrar dos processos e voltar a disputar a Prefeitura que lhe foi tomada. Parece
estar próxima do grupo da Rosa, mas nos bastidores o grupo de Cláudia culpa
Rosalba pelo caos que se tornou a carreira política da ex-prefeita. Todo esse
grupo, hoje 100% sem mandato, faz oposição ao prefeito Silveira Júnior, que
também quer ser candidato. E na queda de braço de Mossoró tem de tudo.
O grupo da ex-deputada Sandra Rosado faz acusações contra a gestão do
prefeito e cutuca o Ministério Público com vara curta. Fala em propina, e o MP
deverá investigar. Cheio de denúncias em relação à APAMI (hospital controlado
pela família) e até condenação, o grupo de Sandra atiça o repórter secreto da
TV Globo, Eduardo Faustini, para investigar a Prefeitura. Dá a pauta ao
jornalista, que certamente já apurou quantas histórias tem para contar na terra
por onde passou Lampião.
E em Mossoró a vida segue, até que a ministra do TSE, Luciana Lossio,
decida seu posicionamento em relação ao uso do avião do governo na campanha
para prefeito de Mossoró. Mossoró de muitos donos, mas de um única voz nesses
tempos de redes sociais: a voz da população.
Ah…
E falando em Casa Rosada, a de Buenos Aires, na Argentina, deixará,
pela primeira vez, em muitos anos, de ser comandada por um tradicional membro
da família Kirchner.
Sobrenome tem caído de moda na política mundial.
Fonte: Thaisa Galvão