Saudações aos que estiveram à
frente dos festejos alusivos ao Bicentenário da Paróquia de Apodi, organizando,
dedicando-se de forma atuante, ou de outra maneira, mas que foi importante pela
participação, haja vista o sucesso absoluto alcançado no mega evento em Apodi
de então.
Ano 2016, 50 anos depois.
Saudações estendidas aos que, hoje, se reúnem dando continuidade à comemoração
pelos dois séculos e meio de paróquia, a maior data ressaltada do calendário
apodiense. De 1966 para cá, meio século transcorrido, só temos que agradecer:
primeiro ao Deus pai criador de todas as coisas – louvemo-lo! Segundo, aos que
pela fé, amor ao próximo e a sua terra se dedicaram a comemorar os dois séculos
de existência da nossa igreja pioneira cristã e, como também, as novas gerações
que perpetuam e cultuam a tradição, que se estende desde os tempos primórdios
do então surgimento da Missão de São João Batista da Ribeira de Apody. Ensejo
este que é de se ressaltar o significado valoroso para formação de uma
sociedade cristã e, com a missão catequética, acolhimento de almas, pacificação
e civilização dos nativos Paiacus, como bem preceitua as Sagradas Escrituras:
Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura (Mc, 16,15). A Missão
evangelizadora foi iniciada, historicamente, com os abnegados padres jesuítas
alemães João Guincel e Felipe Bourel, em janeiro de 1700, no local que se
passou a ser conhecido por Córrego das Missões. Tudo se deve aos esforços dos
primeiros sacerdotes e religiosos de fé e cumpridores dos seus ideais bíblicos.
Engloba-se também frei Fidelis de Padavoli, que, em 1740, “edificou uma pequena
ermida de madeira e barro, dedicada a São João Batista, ao norte da lagoa,
tendo sido encarregado da construção o português Antônio da Mota Ribeiro”.
Finalmente, quanto ao templo, citam frei Ângelo, missionário capuchinho, que
construiu o que é hoje a nossa matriz, onde colocou a imagem de Nossa Senhora
da Conceição. No dia 03 de fevereiro de 1766, dá-se a criação da freguesia
(paróquia), tendo como primeiro vigário o padre João da Cunha Paiva, por
providência do bispado de Olinda e Recife, D. Francisco Xavier Aranha. Para o
surgimento oficialmente da paróquia de Apodi a história registra como legado
pio e desprendimentos de esforços determinantes para tanto, dos senhores
Antônio da Mota Ribeiro (para uns), e de Miguel Rodrigues da Silva (para
outros). São tantos catequistas ordenados pela a Igreja que passaram pelas
terras de Poty/Pody/Apody e demais paroquianos de fé que só temos que
reconhecê-los e prestar a justa homenagem pela brilhante e significativa obra
de “Ide e fazei discípulos” (Mt. 28,19) e da comunidade se firmando, se
norteando, nos ensinamentos de Deus, embora o que aqui se reverencia seja de
forma singela, porém importante, para não os deixar no esquecimento! Cristãos
que marcaram épocas distintas, os que já deram as suas contribuições, os que
estão e os que vão dar as suas parcelas de colaboração, de modo contínuo,
perpetuando a tão nobre missão do cristianismo, de viver em comunidade, de ser
paroquiano. Salve paróquia, avante para o tricentenário!
Conterrâneo apodiense aqui se
faz necessário, como num ato litúrgico réquiem, voltar ao passado sem olvidar
os que já não se encontram entre nós, embora que postumamente nos levam a
valorizá-los, merecidamente, pelas suas contribuições, pois se entende o
presente, norteado pelos antepassados. Do Bicentenário são poucos que restam
agora no nosso convívio telúrico, os quais é um presente glorioso ouvi-los e
saber dos feitos de outrora, rememorar a maior festa que já aconteceu em solo
apodiense. Foram doze dias (de 07 a 18 de dezembro de 1966), de solenidade religiosa,
esportivo e cívico-cultural. Saudemos “in memorian” padre Pedro Neefs, Robson
Lopes, Valter Guerra, Alcivan Pinto, Altino Dias, Holanda Cavalcante, João de
Deus Gomes, Zé Cabral, Alice Pinto, Maria de Abila, João Custódio, Nenen
Tonico, João de Felipe, Bugue... Seria uma lista extensa se fossem postos todos
aqui, de reconhecidos e já falecidos, que ajudaram a paróquia na comemoração do
bicentenário e que não cabe nominar todos aqui.
Os que se dedicaram ao
bicentenário e ainda se encontram no meio de nós, muitos deles com seus bons
anos vividos, relembremos: Leonildes Marcolino, Caboclo de Manú, Lalá de
Adolfina, João de Toinho, Titico de Mané Pedro, Celly de Tila, Neuma de João
Lucas e demais envolvidos cristãos que se congregaram, naquele ano de 1966, que
viveram, presenciaram e assistiram a passagem do inesquecível evento histórico
do Bicentenário da nossa paróquia.
Nossa homenagem pelos devidos
reconhecimentos dos seus trabalhos voluntários – homens e mulheres, – “nordestinos
de fibra e arrojo”!
Regozijemo-nos por vivermos e
sermos destas terras, “deste vale tão rico daqui”, - santo precursor, mãe divina,
salve a nossa paróquia!
Paroquianos, filhos da cidade
(que se encontram nos recantos mais longínquos) e aos cristãos de boa vontade
que amam essa terra e que dela fazem o seu novo berço, vivendo em nossa
comunidade, conclamo a participarem dos atos comemorativos dos 250 anos de
existência da Paróquia de Apodi, transcorrido em 03 de fevereiro do ano em
curso, estendendo-se por todo o ano, encerrando-se na festa da padroeira no mês
de dezembro.
[1766, padre João da Cunha,
primeiro pároco. 2016, padre Maciel, atual vigário da paróquia, entusiasta e
reanimador do seu rebanho, ambos missionários que nos honram, tal qual o
saudoso padre Pedro Neefs. Todos que congregam e organizam a paróquia de Apodi
estão de parabéns por mais uma passagem natalícia e histórica!]
VAGAS MEMÓRIAS DOS FESTEJOS DO
BICENTENÁRIO, RESENHAS QUE FICARAM:
1. Além dos festejos
religiosos, tivemos o campeonato esportivo, envolvendo os times de futebol que,
por sua vez, tinham presidente e rainha representativa daquelas agremiações. a)
Da ACDA, José Virgínio Câmara (?) e Vânia Guerra; b) GRÊMIO, o mecânico
Cabeleira e Arlete Gurgel; c) CENTRO, Robson Lopes e Gizelda de Quelé,
respectivamente. Foi dito também que o time da Soledade participou deste
torneio futebolístico. [Não consegui colher dados.]
2. Aconteceu um desfile com
passarela montada no campo de futebol, Estádio Antônio Lopes Filho, de moças
bonitas de Apodi para então ser escolhida aquela que seria a rainha do
Bicentenário da Paróquia. Disputando, estavam Do Carmo, de Derim Leite,
Lourdes, de João de Quincas e Neuma, de João Lucas. Dentre estas, ganhou o
certame glamoroso Neuma Fernandes, ficando, em segundo lugar, Lourdes Noronha.
Coroou-se e pôs-se a faixa naquela, na rainha, que doravante esteve sempre
presente nos atos e festejos alusivo à grandiosa festa. Após o encerramento dos
festejos, segundo aquela que foi rainha ao recordar demonstrando ar de
saudades, disse: “A coroa e a faixa o padre pediu de volta...”
3. João de Toinho foi um dos
que estiveram próximos de padre Pedro, colaborando. Segundo ele, no
encerramento da festa do Bicentenário houve uma partida de futebol entre a
seleção de Apodi e a de Mossoró, cujo jogo foi retransmitido pela Rádio Rural
de Mossoró. O velho Lalá ajuda nos informes e completa: a pessoa que trouxe o
time Ypiranga, escolinha do Potiguar, foi Zoivo Barbosa (o pai de Itaércio).
Ainda com João de Toinho recordando, veio a Banda de Música da Polícia Militar,
de Natal, que tinha como um de seus membros o sargento Evangelista. Depois ele
ficou no Apodi, sendo mestre e professor de música da banda FUNDEVAP. Titico de
Mané Pedro informou que, quando essa banda esteve no Apodi para o evento dos
duzentos anos da paróquia, cada músico integrante foi distribuído em casas de
família do Apodi (haja vista a escassez de hospedaria comercial). Para João de
Toinho a festa durou uns dez dias (oficialmente foram doze). Todo dia vinha um
padre convidado das paróquias, das cidades vizinhas, para celebrar novenas,
confissões e outros atos litúrgicos. Veio muita gente de fora e ressaltou ainda
mais: “Foi a festa mais bonita do Apodi!”. O memorialista comentou também sobre
as rainhas dos times e a do Bicentenário e também do motor (gerador de energia)
que fornecia iluminação pública à cidade, da Usina de Força e Luz Municipal,
que se encontrava no “prego” sem funcionar. Doutor Alcivan Pinto levou o motor
para o conserto na cidade do Natal, (naquele tempo o governador do Estado era o
monsenhor Walfredo Gurgel). Do retorno do motor à Apodi foi como um
acontecimento apoteótico. Quando o caminhão, conduzindo o possante motor
gerador, chegou ao dito local, Cancela do Posto Fiscal de Canto de Varas, da
chapada, o advogado Alcivan Pinto subiu na carroceria e escanchouse, montou-se
como quem se monta em animal, e o caminhão entrou na cidade a desfilar com
aquele cavaleiro vitorioso, indo até a Usina, entregar a Raimundo da Luz, que
providenciou a sua instalação. Tal ato feito foi como um bravo de vitória, pois
os festejos do Bicentenário se realizariam com a cidade iluminada.
4. O jovem estudante da época,
Fernando de Chico Guarda, frisou importância que teve a Associação Recreativa
dos Jovens Apodienses – AJA, que funcionava no prédio da FUNDEVAP, vizinho à
casa paroquial. Era lá que os jovens iam se divertir com festa (tertúlias), no
seu salão de dança, jogos de mesas como dama, firo, xadrez, caça varetas
(palitos coloridos), banco imobiliário, ping pong etc. Além da apresentação da
banda de música, diariamente, no patamar da igreja matriz sempre depois das
novenas tinham a festa de rua, na frente do templo, no quadro da praça central
– quermesses, com o famoso parque de diversão, bingo, com barracas de
guloseimas, bebidas alcoólicas, e bancas com jogos de azar (trinta e seis,
vinte e cinco, roleta etc.), para uns jogos da sorte, pois quem ganhava
apelando pela sorte ficava com um dinheirinho a mais para completar a farra da
noite. No Bazar da Alegria, comidas típicas, vinte e um, bozó com as tabuinhas
numeradas de acordo com os do bozó. Sem falar dos grandes leilões da festa da
padroeira, já que os festejos do Bicentenário aconteciam, coincidentemente, no
mês de dezembro com o da festa da padroeira, Nossa Sra. da Conceição.
5. Para comemorar o
Bicentenário antecipadamente foi feita uma vasta programação e constava a
edificação de um monumento defronte à matriz, no local onde existia o velho
cruzeiro. Lalá, de boa memória, contou essa história, acompanhada de uma boa
risada ao se lembrar que o dentista Bugue foi uma peça importante na construção
do monumento, pois foi quem trabalhou voluntariamente na estrutura de cimento
armado do citado esqueleto de ferro daquela estrutura comemorativa dos duzentos
anos. No entanto, diante do esforço do dentista, o povo dizia, como troco
recebido, que “Bugue estava era interessado nos cobogós do velho cruzeiro!”.
Pois não é que o arteiro da armação de ferro do monumento, depois de tudo,
construiu sua própria casa no centro da cidade e parte dos cobogós estava lá
visivelmente aos olhos dos linguarudos. A outra parte, na casa do senhor
Geraldo Pinto.
6. Ainda como um legado
simbólico para posteridade do bicentenário, foi feito o hino do bicentenário.
Para tanto, recorreu-se ao excelente compositor, o padre Alberto Manoel
Azêvedo, autor da letra, e ao seminarista Silvio Milanez de Medeiros, que
externou a bela melodia do hino, fazendo com que quem a ouvisse nunca
esquecesse. Enfim, nunca recebeu a quantia monetária pelo trabalho realizado,
ficando a sociedade apodiense com essa dívida eterna. Em 1966, eu tinha apenas
cinco anos de idade. Ainda tenho de memória o hino do bicentenário! O compacto,
disco de vinil, com o hino do Bicentenário se encontrava na residência do
senhor Tião Lúcio, onde cheguei a ouvir várias vezes na radiola, sob os
cuidados da sua filha Dodora.
7. O diretor da Rádio Rural de
Mossoró era o padre Américo Simonetti. Essa emissora sempre esteve presente nos
festejos da paróquia de Apodi, cobrindo apresentações no patamar da igreja e
concursos da mais bela voz.
8. A população de Apodi em
1966 era de 19.166 habitantes. Desse total, apenas 4.000 na área urbana. Eu já
era importante naquela época por servir de dado estatístico para contagem do
contingente, um apodiense com apenas cinco anos de idade.
9. Padre Pedro Neefs ficará na
história de Apodi não só como um sacerdote abnegado, mas como um cidadão que
soube reconhecer, valorizar e alavancar as riquezas desse solo tão rico daqui.
Ele sempre dizia que “os apodienses vivem sobre uma riqueza adormecida”. Alguma
rua, praça ou qualquer logradouro é merecedor de tê-lo com seu nome, por justa
homenagem.
10. O bispo da diocese de
Mossoró era dom Gentil Diniz Barreto. Foi ele que publicou uma mensagem ao povo
de Apodi, na primeira página do jornal A Ordem, edição comemorativa do
Bicentenário, com data de 10 de dezembro de 1966, dando as benções e
felicitações, com o ponto alto do seu discurso aos comparoquianos. Antevendo o
futuro, assim disse: “Fazemos votos para que no decorrer do tri-centenário
possa a paróquia do Apodi preparar um acervo de serviços pastorais, onde os
leigos possam ter a alegria de terem inculcados a presença da Igreja em todos
os setores da vida dos que fazem a comunidade de Apodi.” Decerto, o vigário de
então da paróquia, o honorável padre Pedro Neefs, era o referencial do seu
discurso, pois o sacerdote tinha incorporado esses princípios, pois o seu
trabalho em Apodi já era de reconhecido mérito.
11. Naquele período do
Bicentenário, o tesoureiro da agremiação de futebol Centro Esportivo Apodiense
era o comerciante Nenen Tônico. Lalá relata que o tesoureiro dava feiras
mensais aos jogadores Fifio e a Cacimbão, duas feiras extras no seu orçamento,
do seu bolço. Nenen no auge da dor da traição queixou-se ao dizer: - Fiz dois
negros de homens e eles fizeram de mim um cachorro! Os dois craques iscariotes
tinham passado para ACDA em troca de terem o direito de adentrarem ao recinto
do clube ACDA, de fato, coisa para época de encher o ego de qualquer um com
menos condições financeiras. Com isso, fez com que o pacato e sereno
comerciante se exaltasse ao extremo por deixarem o seu time desfalcado. Ego
preenchido, barriga vazia. (Lalá no bar do Luá, Apodi, 08 e 09 de janeiro de
2016).
12. Antecedendo a grande festa
do Bicentenário da Paróquia de Apodi, na chegada do padre Pedro Neefs, isso
mais ou menos em meados de 1964, foi feita uma solenidade de recepção em que
foram convidadas várias autoridades, ou melhor, pessoas notáveis da cidade para
se fazerem presentes e assim receber e dar boas-vindas ao recémchegado padre de
naturalidade holandesa e, concomitantemente, à apresentação dos apodienses, o
locutor Valter Guerra, ao microfone ia anunciando os nomes dos presentes,
tecendo comentários sobre a atividade profissional daquela pessoa. O primeiro
foi o próprio locutor, que se autoapresentou como fiscal recenseador do órgão
público federal IBGE e, nas horas vagas, tocador do instrumento de sopro
clarinete. Tudo bem, tudo verdade. Em seguida, identificou o renomado professor
Robson Lopes, mestre educador do ginásio Antônio Dantas. Frisou ainda que o
novo padre tinha alguém no Apodi para uma conversação no idioma inglês. Passou
para o próximo, o Caboclo de Manú, este como mestre artífice das construções e
homem dedicado às obras da paróquia. Depois, o locutor prosseguiu, apresentando
o comerciante e fazendeiro Nenen Tônico e, sucessivamente, os farmacêuticos
Nenen Holanda e João de Custódio, os alfaiates Titico de Mané Pedro e Albercir
Pio de Sousa. Referenciou Lalá, que se fazia presente, como o grande leiloeiro
das festas da igreja e ajudante braçal da paróquia, João de Toinho, membro da
família tradicionalmente religiosa – os lúcios – trabalhador auxiliar de mestre
de obra, Alice Pinto baluarte da paróquia, por ser organizadora dos festejos
religiosos, Maria de Abila, tabeliã do cartório, fervorosa religiosa, e as
professoras Ivone Maia e Maia Do Carmo Maia, diretora da LBA. Enfim, diante de
tantos comentários realistas, chegou a vez de Altino Dias. O locutor, já um
tanto exausto, por falar e procurar adjetivos para seus comparoquianos,
apresentou-o simplesmente como sapateiro. Só que, inesperadamente, quebrando o
ritual protocolar, Altino se pôs de pé e remendou o anunciado do locutor:
- Sapateiro não, pistonista!
Lá pras tantas do ato
receptivo, o padre já se sentindo em casa, mas com a erudição europeia,
diletante da boa música e das sinfonias, predispôs-se a ouvir aqueles
instrumentistas, que tanto fascinavam seus ouvidos. Chegou a pedir que o
ajudante paroquial Lalá fosse pegar o clarinete para Valter executar algumas
melodias, exibindo seus dons musicais. Como bem sabia, assim o fez merecedor de
aplausos. O padre parece que não ficou satisfeito só com uma apresentação.
Sugeriu convidá-lo, interessado em ouvir também aquele que se apresentou como
pistonista. Mas Lalá, conhecedor dos dotes musicais de Altino, foi duro no
esclarecimento dos fatos com a sua linguagem rasteira:
- Padre Pedro, Altino só sabe
tocar aquilo com a mão!
O exímio tocador mesmo de
piston era o irmão Aurino e Lalá, primo deles, se sentiu à vontade para falar o
que deu na cabeça. Embora arrependido pelo dito, o velho Lalá, se abriu num
largo sorriso ao relatar o fato, depois de tanto tempo.
Contado por Lalá em dezembro
de 2016.
13.A festa do Bicentenário da
paróquia de Apodi foi muito bem organizada, o sucesso deveu-se a equipe e suas
ideias, uma delas era onde tinha um filho de Apodi, residindo em outra cidade
ou estado, padre Pedro, quando conseguia o endereço remetia-lhe carta/convite.
PADRE PEDRO NEEFS FOI PARA
APODI MAIS DO QUE UM SACERDOTE, MAIS DO QUE UM PREFEITO, POIS O LEGADO É IMENSO
E DE VALOR, TANTO DE CUNHO RELIGIOSO QUANTO NO SÓCIO-CULTURAL! P.S.: Para
elaborar o presente texto, o autor conversou com João de Toinho, Titico de Mané
Pedro, Lalá de Adolfina, Fernando de Chico Guarda e William Guerra. Também fez
leitura do jornal A Ordem, do Bicentenário, de 10 de dezembro de 1966.
Natal, 17 de janeiro de 2016 Nuremberg F. de Sousa (Nurim de Bugue).
2 comentários:
Uma grande narrativa. Nurim, continue assim. Enalteça o nosso velho e novo Apodi. Em 1966 eu tinha sete anos e me lembro de muitas coisas. Dois anos depois, meu pai nenen de Zacarias e Luiz sapo, começaram a cuidar da praça ou jardim como era conhecida. - Djalma Costa.
Meu prezado amigo de infância e ilustre Confrade da Academia Apodiense de Letras (AAPOL) NUREMBERG FERREIRA DE SOUZA, que é o mesmo simpático e popular Nurim de Burgue Dentista. Confesso que li seu belíssimo trabalho de resgate da história religiosa em minha amada terrinha, dominado por intensa emoção, em que à medida que lia, ressurgiam-me fatos e pessoas que protagonizaram o grande e magnânimo evento de comemoração ao BICENTENÁRIO DA PARÓQUIA, que teve como denominação inicial FREGUESIA ECLESIÁSTICA DAS VÁRZEAS DO APODI, conforme consta em documentos oficiais setecentistas. Quanta relevância de cunho histórico em tão importante artigo !. É de historiadores e pesquisadores com a sua abnegada dedicação que nosso amado município de cidade de Apodi precisa. Sugiro-lhe que faça uma coletânea de seus artigos e publique-os em livro, perenizando assim nos umbrais impressos toda uma história de devotamento religioso do nosso amado povo. Ansioso, fico no aguardo do seu próximo livro. AVANTE amigo e Confrade ! Forte abraço.
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