O
presidente em exercício Michel Temer chega hoje aos dois meses de governo
pedindo calma aos empresários. A ausência de resultados sobre a economia real e
de medidas que ataquem problemas estruturais tem causado certo desconforto
entre representantes de setores que apostaram no novo governo para solucionar
boa parte dos problemas do País.
“O
momento é de uma gravidade econômica que exige medidas corajosas”, disse Flávio
Rocha, presidente da varejista Riachuelo e um dos primeiros empresários a
criticar a política econômica do governo Dilma Rousseff. “Estou absolutamente
frustrado”, disse ao Estadão.
Para
ele, as medidas econômicas de cortes de gastos públicos precisam andar mais
rápido. A equipe econômica, no entanto, só deve adotar medidas mais
contundentes para a recuperação da economia depois da votação do impeachment de
Dilma Rousseff, programada para o fim de agosto. Por enquanto, o governo evita
desagradar ao Congresso Nacional, que dará a palavra final sobre o afastamento
definitivo da presidente. Mas a expectativa é que, uma vez definido o quadro
político, os investimentos serão destravados.
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