Nos
últimos 15 anos, pesquisadores de todo o mundo estão registrando o desaparecimento
e a morte massiva de abelhas, cada vez mais frequente. O dado preocupa, uma vez
que esses insetos têm papel importante na polinização e, consequentemente, na
produção de alimentos.
No
Rio Grande do Norte a situação é ainda mais grave. A maior parte da economia do
Estado está ligada à atividade agrícola de fruticultura irrigada e necessita
das abelhas para produção.
Mas
é justamente na produção de alimentos que está o problema, mais especificamente
no uso desordenado de pesticidas, que é a maior causa da morte de abelhas,
segundo o geneticista e pesquisador da Universidade Federal Rural do SemiÁrido
(Ufersa), Lionel Gonçalves.
“Os
agrotóxicos, em especial os neonicotinoides, atingem o cérebro das abelhas, na
parte de memória. Atingindo a memória, elas não sabem de onde vieram. Acabam se
perdendo e morrendo”, explica o pesquisador. Estima-se que mais de 1 bilhão de
abelhas já tenham morrido devido aos agrotóxicos.
Fonte:
Mossoró Hoje
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