Durante
participação ontem (07), num bate papo na Rádio Vale do Apodi, no programa de
Tibúrcio Marinho “Em dia Com os Fatos”, (AM-1030), o vereador eleito Gilvan
Alves fez algumas colocações minimamente pertinentes.
A
primeira delas foi: “A política não é uma profissão! É um meio de transformação
social", destacou o vereador eleito.
De
fato, devemos tratar a política com esse cunho, visando sempre o avanço
coletivo e os interesses da população de um modo geral, só assim a política se
distanciará da ótica da “rivalidade bandeiraria”, colocando a população no
centro de suas discussões e benfeitorias.
“Eu
prego na política há alternância de poder! E nós só vamos ter uma política mais
séria, se os nossos deputados e senadores tiverem vergonha na cara e fizessem
uma reforma política de vergonha. Entendo, que dos dois lados, sem exceção, de
vereador à presidente da república, você só poderia ser eleito e reeleito.
Nunca mais você poderia assumir essa função novamente”, questiona Gilvan.
O
vereador eleito defende um posicionamento que todos os candidatos só poderiam
candidatar-se “uma vez e tentar uma única reeleição” para cada determinado
cargo político; assim limitando a vida política e freando as oligarquias e os
vários escândalos de corrupções existentes.
Sendo
uma visão utópica, esse posicionamento, pois dependeria dos deputados e
senadores para que tal posicionamento se concretizasse (de uma reforma política),
ele (Gilvan Alves), municipalizou tal pensamento, colocando a nível municipal o
fim da reeleição para presidente da Câmara Legislativa.
O
vereador propôs publicamente e assumiu tal posicionamento, dizendo que é um
pedido pessoal para qualquer um que venha ser o próximo presidente da câmara.
“Pois, qualquer um que venha se perpetuar no poder acaba sendo corrompido pelo
mesmo, e havendo uma alternância de poder, haverá menos corrupção”, acrescenta.
Até
os escândalos de corrupção que estouraram no início deste ano na câmara municipal
não passou por muitas alternâncias de poder, como lembra o radialista Tibúrcio
Marinho: “na nossa câmara, de 2002 para cá, teve apenas dois presidentes que
foram eleitos”, sendo 14 anos com apenas dois presidentes eleitos. Ratificando
assim a importância do posicionamento anterior do vereador eleito, Gilvan.
E
o vereador eleito ainda conclui: “Se cancelarmos a reeleição para presidente da
Câmara em nosso município, iremos dá uma lição de moral para toda a política do
nosso estado (RN) e do nosso país”.
Um comentário:
A reeleição é medida antidemocrática em qualquer ambiente político. Na Câmara Municipal, a alternância do cargo de presidente fortalece a democracia e dificulta a prática da corrupção e dos desmandos com o erário. Tomara os vereadores eleitos tenham a coragem e a dignidade para mudar essa triste realidade. A sociedade deve estar atenta e cobrar.
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