As
exportações do Rio Grande do Norte apresentaram incremento de 13,6% no primeiro
trimestre deste ano, impulsionadas principalmente pelos produtos do agronegócio.
O melão continua líder da pauta, com 20,8 mil toneladas comercializadas para
fora do país. Mas foi a castanha de caju que obteve maior crescimento: 76,6% em
relação aos três primeiros meses de 2015.
Segundo
o coordenador da assessoria técnica da Secretaria Estadual de Agricultura,
Pecuária e Pesca (Sape), Eribaldo Vasconcelos, os números mostram a força da
agricultura potiguar e principalmente do melão, que representa quase 20% do
total das exportações do estado entre janeiro e março. “Mesmo com todas as
dificuldades, o melão continua muito forte e lidera o ranking de exportações do
RN”, frisa.
A
Sape, por meio do Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do RN (Idiarn), é
responsável pelo controle e fiscalização da área livre de mosca da fruta no Rio
Grande do Norte, de onde saem todos os produtos da fruticultura para
exportação. Os municípios incluídos na área livre são Assu, Afonso Bezerra,
Alto do Rodrigues, Areia Branca, Baraúna, Carnaubais, Grossos, Ipanguaçu,
Mossoró, Porto do Mangue, Serra do Mel, Tibau e Upanema.
Entre
janeiro e março deste ano o estado exportou US$ 60,9 milhões, contra US$ 53,6
milhões comercializados no mesmo período do ano passado. Em termos de volume,
foi quase o dobro: 418 mil toneladas contra 220 mil toneladas do ano anterior.
O melão aparece em primeiro, com 20,8 mil toneladas exportadas e US$ 11,6
milhões. A castanha de caju também aparece com destaque, em terceiro lugar na
pauta: foram comercializadas 704 toneladas, contra 396 em 2015, um incremento
de 76,6%.
O
mamão vem em seguida, com crescimento de 42% em relação ao ano passado. De
janeiro a março deste ano foram exportadas mais de três mil toneladas da fruta,
enquanto no mesmo período de 2015 o volume chegou a duas mil. Melão, mamão e
castanha de caju têm participação de 32,8% no total do volume exportado pelo
Rio Grande do Norte no primeiro trimestre de 2016. Os números estão disponíveis
no site do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.