Por
Marcos Pinto - 24.11.2016.
É
arrasador e doentio o atual quadro de indiferentismo popular no nosso país,
diante os contundentes ataques do governo golpista e sua quadrilha muito bem
aboletada no Planalto, às conquistas sociais duramente conquistadas pela classe
trabalhadora brasileira nos últimos 12 anos. Alarmante cenário de corrupção
desenfreada nas hostes governistas, onde a maioria dos ministros estão
seriamente envolvidos em falcatruas e assaltos ao erário federal, com a
complacência e a conivência cometidas às escâncaras pelas quadrilhas que
comandam o Congresso nacional.
Os
mesmos integrantes da malta golpista caíram em cima dos gastos dos cartões
corporativos do então governo Dilma, durante um período compreendido de seis
meses, que somou a quantia de 430 mil reais. Em completo escárnio e zombaria e
desdém aos segmentos sociais mais humildes, eis que o Presidente-Golpista e sua
esposa cometem um violento dilapidamento ao erário federal, gastando via
cartões corporativos a alarmante quantia de 12 milhões de reais em apenas seis meses,
cenário arrasa-quarteirão para a combalida e esquálida condição econômica dos
segmentos sociais mais humildes do país.
O
golpista e Ministro-Chefe da Casa civil do governo golpista, Sr. Gedel Vieira
Lima pratica criminoso tráfico de influência junto ao ex-ministro da Cultura
pressionando-o para que o mesmo promovesse interferência junto ao IPHAN
(Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) para liberação de
construção de edifício em área de preservação na Bahia, fato largamente tornado
público e largamente divulgado pela grande imprensa, contou com o
acumpliciamento de 26 Presidentes de partidos com mandatos no congresso
nacional que saíram com nota de Apoio ao Ministro Gedel Lima, configurando um
acinte e um ultraje de forma às leis do país.
Para
consumar o golpe, a quadrilha instalada no Congresso Nacional alegou rombo de
80 bilhões de reais nas contas públicas. Consumado o golpe, a equipe econômica
comandada pelo presidente-golpista aumentou o tal rombo para 180 bilhões como
capacidade de endividamento nas contas públicas do país. Alegaram, ainda os
golpistas, que o país não poderia suportar um cenário desolador de 11 milhões
de desempregados. Passados apenas seis meses de instalação da malta usurpadora,
eis que o índice pula para 12 milhões e meio de desempregados no país. Estão
privatizando a Petrobrás em processo de fatiamento, com vendas de lotes do
nosso importante manancial do Pré-Sal, e venda de subsidiárias da Petrobrás
(Leia-se Liquigás) pela cifra de 2 milhões e meio, quando o valor real atinge a
cifra de 12 milhões e meio.
O
pior é a triste constatação do indiferentismo popular, somado ao
acumpliciamento de setores do judiciário brasileiro, destacando-se a ostensiva
parcialidade do STF diante todas essas aberrações e violações à lei pela malta
que comanda o país. Enquanto isso o nosso erário público está escoando como
manancial pelos ralos dos que protagonizam o assalto aos cofres públicos da
nação.
Uma
lástima até quando assistiremos passivos esse contundente e desolador cenário
instalado no país, com o DNA do Palácio do Planalto?
Marcos Pinto é advogado e escritor.