quarta-feira, 8 de março de 2017

O Brasil não consegue sequer cumprir a Constituição

No governo, fingem-se de surdos e se calam diante de uma roubalheira cada vez mais chocante e esparramada.

Vejamos o dinheiro dos aposentados (e de todos os outros, inclusive dos que começam a fazer suas declarações de imposto de renda) continua indo pro bolso dos chefes das organizações criminosas, nomeadamente os políticos dos mais altos escalões da República.

Por que diabos alguém acha que dá pra cobrar mais da pessoa de quem se rouba?

A sociedade segue privada de seus direitos fundamentais, apesar de pagar impostos maiores a cada dia que passa.

Vai sobrar pro eleitor fazer as reformas.

A “crise” pega serviços públicos essenciais: segurança, educação e saúde. O estado brasileiro não consegue sequer cumprir a Constituição, que estabelece ser a saúde um direito de todos.


2 comentários:

Bruno Coriolano disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Bruno Coriolano disse...

Caro,

o Brasil que poderia ter dado certo foi brutalmente destruído no dia da proclamação de República Federativa (15 de novembro de 1889).

Muitos não sabem disso porque foram ludibriados a acreditar que um golpe dado – mesmo sem tanta vontade assim – pelo então líder das forças armadas, Marechal Manuel Deodoro da Fonseca, mudou os rumos de um país que tinha estabilidade política e era respeitado no mundo inteiro (até mesmo pelos ingleses).

Tínhamos ali a segunda maior frota de navios do planeta, uma moeda que valia tão quanto a Libra Esterlina e o Dólar, inflação baixa e controlada, malha ferroviária, respeito pela coisa pública, entre outras coisas.

O Brasil republicano já teve pelo menos sete (07) constituições (1891, 1934, 1937, 1946, 1967, 1969* (?) e 1988) e nenhuma delas ajudou o país a sair da lama.

Ou reformamos o sistema urgentemente ou vamos ser piada mundial (isso eu afirmo por ser testemunha ocular) para sempre.



*Alguns consideram como uma oitava Constituição a Emenda nº 1, outorgada pela junta militar, à Constituição Federal de 1967, que teria sido a Constituição de 1969.