O bordão “rouba,
mas faz” nasceu em São Paulo, nos anos 50.
Barros: roubava (?), mas fazia (Foto: arquivo) |
Os cabos
eleitorais de Adhemar de Barros, do PSP, o mesmo do potiguar Café Filho (que
chegou à Presidência da República como vice de Getúlio Vargas), o disseminavam
como antídoto contra denúncias e ataques da oposição.
Veneno feito com
veneno, antídoto lógico.
Paulo Maluf da
Arena, PDS etc. fez o mesmo.
Nos dias atuais,
continuamos a ver a propagação desse escárnio e muita gente esclarecida o
considera normal.
Justificável,
digamos.
Há poucos anos,
virou bordão o “roubado é mais gostoso”, para se justificar vitória no futebol
com ajuda da arbitragem.
É, insisto: o
problema do brasil (minúsculo mesmo) é o brasileiro.
por Carlos Santos
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