quarta-feira, 26 de abril de 2017

Propina ou suborno

Se, a esta hora, você já leu o seu jornal, ouviu rádio ou assistiu à televisão, é fatal que tenha passado várias vezes pela palavra propina.

É a palavra do ano no Brasil, e ainda estamos em abril — provavelmente já deveria tê-lo sido nos anos anteriores, desde que a Lava Jato entrou em cena.

Você sabe o que significa. É o dinheiro que, drenado dos bolsos da nação pelos governantes para beneficiar empreiteiros amigos, tem parte dele redistribuído para partidos e políticos empenhados em se eternizar no poder, viver à tripa forra ou ambos.

A Odebrecht, por exemplo, pagou US$ 3,3 bilhões em propinas e caixa dois a 92 políticos, de 2006 a 2014 — disse o noticiário.

Donde o que ocorrido solto no Brasil é suborno mesmo, não propina. Não que faça diferença, claro.

Por Ruy Castro

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