Impressionante
como a péssima situação fiscal segue em perigoso processo de deterioração. Impressionante
como as medidas anunciadas em Brasília a título de emendar as contas públicas
não passam de peça de ficção.
Basta
passear pelo noticiário de corrupção, dar uma olhada nas operações Brasil afora
da incansável Polícia Federal, para perceber que o alegado déficit provém de um
poço de ladrões.
Estimativa
de especialista da Fundação Getúlio Vargas sobre o tamanho da sonegação
relativa só às apostas do jogo do bicho – na companhia, agora, das apostas de
futebol: R$ 30 bilhões. Está no jornal O Globo de hoje. Pra não falar da
crucial Lava Jato. E a gente continua a assistir a um bla bla bla do Planalto
que dá vontade de chorar. É previdência isso, é custeio aquilo, é frustração de
receita etc etc etc.
Cadê
as medidas contra corrupção?
Bem,
pessoal pedindo o link do vídeo que a jornalista Lillian Witte Fibe fez há 10 dias lá na TV da revista Veja.
Incrível como tudo se agravou de lá pra cá. A única coisa que está superada –
por ora – é a infeliz ameaça do presidente da República de aumentar imposto. O
que, ainda uma vez, só prova que a eterna vigilância é o instrumento que nos
resta. Ele só recuou porque viu, através das redes sociais, o tamanho do absurdo
que propunha.
Estou
bem curioso pra ver como vai trabalhar a nova procuradora-geral da República a
partir do mês que vem. Torço para que ela me surpreenda positivamente. Porque,
se dependermos do que sai dos poderes Executivo e Legislativo, o País não melhora.
Não muda. Só regride.
As
operações contra corrupção destampam, finalmente, a caixa preta de um câncer
que consome as finanças nacionais há décadas. Por mais óbvio e repetitivo que
isso seja, não podemos, não devemos abrir mão delas.
Abraço,
e segue o link:
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