sábado, 19 de agosto de 2017

“Reforma” que não reforma

Impressionante como a péssima situação fiscal segue em perigoso processo de deterioração. Impressionante como as medidas anunciadas em Brasília a título de emendar as contas públicas não passam de peça de ficção.

Basta passear pelo noticiário de corrupção, dar uma olhada nas operações Brasil afora da incansável Polícia Federal, para perceber que o alegado déficit provém de um poço de ladrões.

Estimativa de especialista da Fundação Getúlio Vargas sobre o tamanho da sonegação relativa só às apostas do jogo do bicho – na companhia, agora, das apostas de futebol: R$ 30 bilhões. Está no jornal O Globo de hoje. Pra não falar da crucial Lava Jato. E a gente continua a assistir a um bla bla bla do Planalto que dá vontade de chorar. É previdência isso, é custeio aquilo, é frustração de receita etc etc etc.

Cadê as medidas contra corrupção?

Bem, pessoal pedindo o link do vídeo que a jornalista Lillian Witte Fibe fez há 10 dias lá na TV da revista Veja. Incrível como tudo se agravou de lá pra cá. A única coisa que está superada – por ora – é a infeliz ameaça do presidente da República de aumentar imposto. O que, ainda uma vez, só prova que a eterna vigilância é o instrumento que nos resta. Ele só recuou porque viu, através das redes sociais, o tamanho do absurdo que propunha.

Estou bem curioso pra ver como vai trabalhar a nova procuradora-geral da República a partir do mês que vem. Torço para que ela me surpreenda positivamente. Porque, se dependermos do que sai dos poderes Executivo e Legislativo, o País não melhora. Não muda. Só regride.

As operações contra corrupção destampam, finalmente, a caixa preta de um câncer que consome as finanças nacionais há décadas. Por mais óbvio e repetitivo que isso seja, não podemos, não devemos abrir mão delas.

Abraço, e segue o link:


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