O governo acaba
de lançar o programa “Menos Médicos”. É o que fica claro com a decisão,
anunciada pelo ministro Mendonça Filho, do MEC, de suspender por cinco anos a
criação de cursos de Medicina no país, a ser concretizada em decreto do
presidente Michel Temer nos próximos dias.
Para perplexidade
e estupefação geral: temos médicos demais? É claro que não. A decisão foi
tomada, mais uma vez, para atender a pressão das corporações e entidades de
classe do setor, que fizeram forte movimento depois do expressivo aumento das
vagas de graduação em Medicina nos últimos anos – estimuladas pela lei do
programa Mais Médicos.
Em julho de 2013,
quando foi criado o Mais Médicos, em meio a muita polêmica, a estimativa
do Ministério da Saúde era de que tínhamos um déficit de 54 mil profissionais,
sobretudo no atendimento básico, agravado pela má- distribuição de
médicos, deixando desguarnecidas principalmente as periferias das grandes
cidades e os grotões do interior do país. Faltavam médicos, e a solução
encontrada foi importar os cubanos e, sim, estimular a formação de novos
profissionais, principalmente em cursos no interior do país.
O Mais Médicos
foi um grande programa, embora, evidentemente, não tenha resolvido o problema
em quatro anos. Há hoje mais brasileiros recrutados no programa, mas ainda
faltam muitos médicos no Brasil. Estudo do TCU apresentado há dias na Comissão
de Assuntos Econômicos do Senado mostrou, claramente, que a falta de
profissionais no atendimento básico continua sendo nosso maior problema de
saúde pública.
Não há, portanto,
o menor sentido em limitar a criação de cursos de Medicina a esta altura do
campeonato – a não ser os interesses corporativos das entidades da categoria,
aquelas mesmas que, todos se lembram, tentaram impedir a implantação do Mais
Médicos. A alegada falta de qualidade nos cursos e instituições deve ser
corrigida de outra forma, com avaliações rigorosas dessas escolas e
profissionais e outras exigências em seu recrutamento.
Impedir a criação
de cursos para evitar a formação de maus médicos é tirar o sofá da sala. Quem
pagará a conta serão os de sempre: a população mais vulnerável, entregue às
deficiências do SUS. Do ponto de vista político, o “Menos Médicos”, em ano
eleitoral, é nitroglicerina pura…
Helena Chagas – Blog Os Divergentes
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Um comentário:
Parabéns ao ministro da educaçao por barrar cursos e universidades modelo PT ou seja universidades sem recursos só pra doutrinar universitários pra fazer greves destruir patrimõnio público com depredaçoes greves tipo 241 onde paralisaram as universidadse federal por tres meses fazendo protestos contr o governo temer se a populaçao em sua maioria eraa favor da pec 241 por saber de que jeito governava o PT gastando muito e aumentando os impostos pra populaçao.Outro problema a má qualidade das universidades, como quem forma-se em medician nao aprendia nada quem fazia direito nao consegue passar nas provas da crm e oab só sendo uma sem noçao pra ser ministra da dilma e hoje criticar o ministro da educaçao com certeza ela vai ao médico como lula dilma no sirio libanes nao estar preocupada com quem vai morrer por tomar remédios errado por fvor janio reflita nao é possivel que ainda no acordou do peSADELO PT que roubou o futuro de milhoes de pessoa sno BRASIL.
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