O modelo
brasileiro de votação para a Câmara dos Deputados faz duas vítimas a cada
pleito: a lógica e o eleitor. A lógica, porque regras obtusas permitem, por
exemplo, que votos dados a um candidato sejam usados para eleger outro. O
eleitor, porque a ineficiência do processo faz com que, semanas depois de ir às
urnas, ele mal se lembre de em quem votou.
A fim de corrigir
essas distorções, um grupo de empresários e estudantes de São Paulo está
propondo a adoção do voto distrital no Brasil. O modelo parte da divisão do
país em distritos (no caso do Brasil, 513 – o mesmo número de cadeiras na
Câmara), que elegeriam, cada um, o seu representante.
Os organizadores
do movimento “Eu voto distrital” prepararam uma série de simulações sobre como seria o Brasil sob esse
novo modelo. Uma delas revela que, se o sistema já estivesse em vigor em 2010,
o partido que mais perderia com ele seria o PT – o que explica o fato de a
sigla ser, desde já, inimiga número 1 da proposta.
A edição de VEJA
que chega às bancas neste sábado traz dez motivos pelos quais essa ideia merece
o seu apoio. Entre eles estão o barateamento das campanhas, o fim do efeito
Tiririca, o enfraquecimento das oligarquias e a diminuição da corrupção. Se ao
final da reportagem você também ficar convencido de que o distrital é a melhor
opção para o país, basta clicar aqui para assinar a petição que será enviada aos parlamentares em Brasília,
propondo a mudança.
Veja.com
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