De acordo com o presidente do órgão, Renato Alencar, é pouco provável que qualquer outro cidadão continuasse numa atividade ou emprego sem receber os salários por três meses, como é o caso do produtor rural. "Muitas vezes, devido à falta de apoio ou oportunidades, eles ficam ali, como se diz, 'passando necessidades'", reclama.
Segundo Renato, das 60 famílias que produziam leite de cabra no Polo Sítio do Góis, apenas nove resistiram à cultura, embora continuem com grandes dificuldades.
Aliado a isso, a falta de segurança na zona rural é notória e os prejuízos são gritantes. "Vários assaltos à mão armada e assassinatos ocorreram com caprinovinocultores, sem que os culpados fossem identificados ou mesmo os crimes investigados", disse. Em algumas circunstâncias, produtores foram roubados e os ladrões deixaram apenas os cabritos e levaram todos os demais animais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário