Do jornal O Estado de São Paulo:
Para contratar a instalação de 200 filtros nas escolas do
Amapá, a Secretaria Estadual de Educação pagou sobrepreços de 2.760% mediante
contrato de emergência em 2005. Três anos depois, a empresa fornecedora do equipamento,
Top Line, contratou o presidente da comissão de licitação do Amapá para seu
quadro de funcionários.
Além de caros, os filtros puseram em risco a saúde dos
alunos, pois eram feitos com tubos de PVC para canalização de esgoto e usavam
carvão aditivado, que causava contaminação. Houve ainda prejuízos anuais de R$
825 mil pelo pagamento da manutenção dos filtros que não era realizada.
Essas são algumas das irregularidades investigadas pela
Polícia Federal no inquérito da Operação Mãos Limpas, que atualmente se
encontra no Superior Tribunal de Justiça (STJ) aguardando apresentação de
denúncia.
Nota do Blog de Carlos Santos -
O pior, é que esses criminosos são tratados com diversos privilégios, numa
completa inversão de valores e papéis.
Retiram milhões da Educação, colocam em risco a saúde de
milhares de crianças e todos continuam soltos. Quanto serão presos e devolverão
o que foi furtado?
Um dia essa terra ainda vai cumprir seu ideal…
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