O país anseia por uma ampla reforma política. Mudanças
são necessárias e, sinceramente, espero que sejam para melhor. Afinal, pior do
que está não pode ficar. Ou pode? Gente de peso já sinaliza que está de acordo
com essa reforma. Entre eles encontramos nomes como Lula, Fernando Henrique,
Aécio Neves, Geraldo Alckmin etc.
Porém, para que essa idéia saia do papel é necessário que
tenhamos a maioria dos partidos de acordo com essa empreitada. O problema
reside justamentamente aí. Um projeto em que a maioria dos políticos tem de
estar de acordo para que aconteça, tende a fracassar. Interesses diversos podem
prejudicar as negociações e tudo continua como antes, maus políticos se
beneficiando do sistema. Em princípio é isso… em princípio.
Suposições à parte, tenho cá comigo algumas sugestões
para oxigenar o sistema político brasileiro e acelerar o processo de
democratização no qual caminhamos.
1 – Fim das coligações partidárias: não seriam permitidas alianças entre
partidos em hipótese alguma. As alianças só prejudicam o desenvolvimento dos
pequenos partidos; em eleições, sem alianças.
2 – Candidatos a cargos majoritários:
todos os partidos ficariam obrigados a lançar candidatos próprios a cargos
majoritários e com isso se daria uma razão de ser a esses partidos.
3 – Fim da suplência: sem suplentes para os cargos de
Vereador, Deputado federal e estadual e Senador; o preenchimento das vagas se
daria com aqueles candidatos que obtivessem maior votação nas eleições
independentemente de serem eles de partido A ou B.
4 – Voto distrital: o voto distrital é a melhor forma de
escolher o seu candidato, nele o eleitor volta no candidato que o represente
melhor; no voto distrital não há o perigo de se votar em alguém e eleger outrem
indesejável, como acontece com o voto proporcional; no sistema de votação
fechada (voto na legenda ou chapa) também há esse risco, algo que acontece
freqüentemente nas votações sindicais.
5 – Renúncia ao cargo: Todo
político em posse de um cargo legislativo ficaria obrigado a renunciar ao cargo
para que pudesse assumir um cargo administrativo; quem sabe com isso não
acabaríamos com os loteamentos no poder, ou pelo menos os reduziríamos em
grande quantidade.
6 – Candidatos a todos os cargos: os partidos políticos seriam obrigados
a lançar candidatos a todos os cargos, desde os cargos majoritários como os
legislativos; chega de partidos de aluguel.
7 – Fim da proporcionalidade partidária: com o fim da proporcionalidade partidária
os tempos de rádio e TV seriam igualitários, uma maneira mais justa de disputa,
sem privilégios; e as verbas públicas destinadas aos partidos também seriam
igualmente divididas.
Algumas sugestões, claro que nem todos podem concordar
comigo, mas são algumas idéias que poderiam ajudar e muito o processo
democrático, tornando-o mais justo.
Por Gerci Monteiro de Freitas
2 comentários:
Claro que as sugestões suas não são somente boas, são muito importantes, pena que ninguem nem olha, os políticos e sua ambição pelo poder preferem como está.
e de eleitores babacas principalmente os de APODI
Postar um comentário