Ano de eleição municipal e a situação se repete em várias
cidades do Brasil: de olho nas urnas, políticos lançam ou apressam obras que,
em muitos casos, estavam paradas ou cujos cronogramas previam outras datas de
inauguração, para não mencionar a necessidade ou a prioridade de algumas dessas
obras. São ruas com trechos interditados, praças fechadas, recapeamentos de
vias, calçadas onde a passagem de pedestres se torna quase impossível
e outras variedades. Alguns municípios viram verdadeiros
"canteiros de obras" nesta época. Pela legislação eleitoral,
candidatos à eleição só podem participar de inaugurações de obras até o dia 7
de julho.
A prática de concentrar inaugurações de obras em anos eleitorais é recorrente
no país e ruim para a gestão pública, avalia o professor do Departamento de
Gestão Pública da FGV (Fundação Getúlio Vargas) Marco Antonio Teixeira.
“É muito comum os governantes do Brasil
fazerem isso. Deixarem seu pacote de investimentos para o ano eleitoral,
exatamente para aumentar a sua popularidade para ter condições de se reeleger
ou de fazer o seu próprio sucessor”, diz.
Fonte: Uol.com
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