domingo, 22 de abril de 2012

[leia] Carga horária será investigada

Margareth Grilo
repórter

Negociar jornadas de trabalho com colegas, atrasar o início de plantões ou até mesmo faltar ao expediente para viabilizar jornadas extras é uma prática recorrente na rede pública de saúde, não por todos, mas por muitos profissionais. Quem procura assistência nas unidades hospitalares, na capital e no interior do Estado sabe disso e sente na pele as consequências: demora na assistência e queda na qualidade do atendimento. Isso porque, quando essa prática não causa desfalque, com ausência do plantonista, lança sobre os ombros dos que ficam na unidade uma herança 'perigosa', a sobrecarga de trabalho.

Os órgãos de controle social já dispararam um alerta. O Ministério Público do Trabalho anunciou, há alguns dias, que vai investigar a carga horária de profissionais da saúde em todo o país. O objetivo é acabar com a sobrecarga de trabalho. O MPT vai verificar, em cada uma das cidades brasileiras, o que estabelece os contratos dos profissionais, qual o grau do excesso de carga horária e  cruzar informações para saber, até que ponto, as jornadas contratadas estão sendo cumpridas.

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