sexta-feira, 20 de abril de 2012

[leia] Rogério: Em 10 anos, governo federal investiu apenas 1,1% em educação

O deputado federal Rogério Marinho (PSDB) revelou que o governo federal só investiu, em média, 1,1% do Produto Interno Bruto (PIB) em Educação entre 2000 e 2010, sendo o poder público que menos contribuiu para o setor neste período. Os governos municipais e estaduais aplicaram, respectivamente, 1,9% e 2,19% do PIB por ano, nesta mesma época.

Os números foram revelados pelo parlamentar durante discurso realizado na tribuna da Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (17), após levantamento realizado pela assessoria técnica da executiva nacional do PSDB. Segundo o estudo, o investimento em educação dos três níveis de governo, entre 2000 e 2012, manteve-se, na média, em 5,2% do PIB brasileiro.

“A sociedade precisa exigir um esforço maior do governo federal no investimento relativo ao PIB em educação. É vital alcançarmos 10% de investimento do PIB em educação, isto com uma participação mais efetiva do maior arrecadador de recursos públicos que é o governo federal”, disse Rogério Marinho, que é coordenador do PSDB na Comissão de Educação da Câmara.

Ainda de acordo com parlamentar, a elaboração do Plano Nacional de Educação (PNE) é a chance do governo federal “sair do consenso retórico para a prática e fazer valer seu discurso, a sua propaganda de prioridade para a educação”.

Para Rogério, não basta apenas aumentar a destinação de recursos, mas é preciso encontrar uma forma que “aumente a participação do governo federal no investimento geral. Precisamos checar se o governo federal reserva alguma prioridade para a educação, como o faz em seus discursos e propagandas”.

Por fim, o deputado acrescentou que além da luta por um investimento maior e mais equilibrado, o país precisa se esforçar para aplicar com melhor qualidade o dinheiro público. “Ou seja, temos tudo por fazer: aumentar o investimento, melhorar os processos e aplicar programas e projetos em busca da correção de rumos, sair do atoleiro vergonhoso da falta de qualidade em que se meteu a educação nacional”.

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