terça-feira, 15 de maio de 2012

[leia] Prioridades, apesar da política

É sempre muito efervescente esse momento que antecede o desfecho de uma luta política. Municipal, principalmente. O jogo das articulações dos bastidores, as projeções dos entendidos e dos desentendidos, as surpresas, as traições, as variações de ânimos e até as apostas, lógico, ingrediente que nunca falta.

A aceleração dos fatos, a guerra de nervos, os boatos, os escândalos, as fofocas, as ameaças de intervenção forçando barra, tudo em cima como manda o figurino na expectativa de uma boa e acirrada disputa. 

O que está faltando mesmo nessa hora é que todos os protagonistas desse enredo, antes da política, se mexam como podem, para atenuar o quadro de prioridades reais, a satisfação que o povo exige para ser representado.

Estamos testemunhando uma onda de violência, marcada por assassinatos, assaltos, furtos e agora até terrorismo, como pode ser comparada a explosão do Banco do Brasil de Baraúna na sexta-feira passada.

O que está faltando agora, antes da arrancada política, é que em paralelo ao cumprimento dos prazos eleitorais e desses outros encaminhamentos, uma atenção especial, dando lugar à necessária preocupação com a insegurança. Na cidade e no campo, na serra e no litoral.

O que falta nesse cenário de discussões e jogadas políticas, é que o homem do campo seja notado, seja visto com suas aflições em conseqüência da estiagem, que seja ajudado de alguma forma. Urgente.

Lógico que ainda faltam muito mais coisas. Nesse momento, só a política não é prioridade.

por Gilberto de Sousa

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