"A ordem de serviço já foi assinada pela presidenta Dilma Rousseff e as desapropriações devem ser iniciadas até outubro. No entanto, nenhum dos assentados está sabendo indenizações. Não foi realizada audiência pública para discutir a questão. As informações que estão chegando até eles são através da mídia", reclama a advogada.
Ainda de acordo com Judith Dantas, o projeto está orçado em R$ 280 milhões e somente R$ 40 milhões serão destinados às desapropriações. "Podemos perceber a incoerência entre os valores. Com isso, sabemos que os impactos serão iguais aos de Limoeiro do Norte, no Ceará, onde os pequenos produtores foram engolidos pelo agronegócio e os empresários foram beneficiados. Por esse motivo estamos nos articulando com o pessoal de lá que já passou por isso", destaca Judith Dantas.
Carlos Antonio, da organização do Grito dos Excluídos, diz que uma comitiva dos assentados virá a Mossoró para participar do desfile da Independência, dia 7 de setembro, e endossar a luta contra o projeto. "Além dessa temática, ainda teremos o Grito da Moradia Digna, em que irá participar a população do Tranquilim, o Grito da Educação, o Grito da Juventude, entre outros", explica o sindicalista.
Hoje será realizada mais uma plenária de construção do Grito dos Excluídos, no Sindicato dos Empregados no Comércio de Mossoró (Secom), às 17h. "Convidamos as igrejas, pastorais, movimentos sindicais e estudantis, além de toda a comunidade que deseja participar desse movimento de luta pelos nossos direitos", convida Carlos Antonio.
Fonte: Jornal O Mossoroense.
Um comentário:
Algumas pessoas de outras cidades se mobilizar para manifestar contra uma a irrigação da chapada é consideravel,pois queriam o investimento para suas cidades o pior apodienses sendo manipulado por discursos que tenta impor apenas o lado negativo e ainda impor o medo.Distorcendo a realidade e importancia deste projeto.
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