“A demora e a burocracia nas ações
governamentais anunciadas para socorrer esses nordestinos que vivem no
Semi-árido, e são os que mais sofrem os efeitos da seca, tem agravado a
situação. É preciso agilidade. Os animais estão morrendo por falta de água, por
falta de pasto. Os prejuízos são incalculáveis e, apesar dos vários programas e
ações anunciados pelo governo federal e, no Rio Grande do Norte, pelo Governo
do Estado, boa parte da ajuda não chegou às vítimas da seca”, relata Fábio Faria, que cobra sensibilidade
das autoridades públicas.
O principal
problema apontado pelos produtores é a falta alimento para os animais, o que
está causando a morte do rebanho. A criação de gado, ovinos e caprinos
representa a renda de grande parte dos sertanejos, mas muitos estão abandonando
animais, que morrem de fome à beira das estradas. No Rio Grande do Norte, a
estimativa é que 65% do rebanho morra, ou seja, vendido antes da hora para
abate.
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