quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

O drama dos cofres vazios das prefeituras

A maioria dos 5,5 mil prefeitos que tomaram posse ontem (terça-feira) tem em comum, além da tarefa de pôr em prática as promessas assumidas em campanha, um problema a enfrentar: as dificuldades financeiras que atingem a grande maioria dos municípios brasileiros.

Dívidas que rolam há anos, novos gastos e contratações feitas pelo antecessor às vésperas de deixar o cargo, além da falta de pagamentos, o que leva a situações como a interrupção da coleta de lixo e a dificuldade de obter os dados reais da situação financeira dos municípios.

É um drama que atinge os eleitos dos mais diversos partidos, indiscriminadamente. Nas 26 capitais, apenas quatro prefeitos se reelegeram. Em todo o país, segundo o presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, foram 1.509 reeleitos.

Um comentário:

Marcos pinto disse...

A caótica situação financeira encontrada pelos prefeitos eleitos pela primeira vez requer uma séria mudança na legislação penal, cível e tributária, no que consiste à prestação de contas a serem efetuadas logo após as eleições, por uma comissão composta por Promotores Públicos e Drs. em contabilidade,que não possuam nenhum vínculo de amizade com os Prefeitos que estão concluindo o mandato.