segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

EMPARN vai reestruturar Estação de Apodi

Aos poucos a estrutura física da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN) está sendo recuperada e modernizada. No dia 20 deste mês, às 10h, está prevista uma nova concorrência pública para investimentos em laboratórios, escritórios e vias de acesso na Base Experimental do Jiqui, em Nova Parnamirim.

São obras contempladas pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC II), portanto, com grande parte dos recursos garantidos pelo Governo Federal. Por outro lado, os investimentos que estão sendo iniciados agora contemplam as bases físicas de Apodi, Pedro Avelino, São Gonçalo, Ipanguassu e do Jiqui, com prazo de execução de 180 dias. Serão quatro intervenções na Sede/Jiqui (o pórtico da entrada da fazenda, um armazém de 400 m2, um unidade agroindustrial para beneficiamento de coco de 800 m2 e um galpão aberto de 800 m2).

Serão mais três galpões abertos de 800 m2 cada um nas estações experimentais de Pedro Avelino, São Gonçalo do Amarante e Ipanguassú, além de um galpão aberto na Estação de Apodi, com uma área de 400 m2. As obras atualmente iniciadas são o pórtico (R$ 94 mil) e o armazém (R$ 188 mil), no Jiqui.

Um comentário:

Anônimo disse...

Caso o aquecimento do Oceano Atlântico ocorra de forma mais acelerada, diferente do modo como está ocorrendo agora, conforme dados da Emparn, novas chuvas poderão cair no Estado. Além disso, o aquecimento das águas desse oceano são responsáveis, também, pela manutenção da zona de convergência intertropical em cima do RN. Segundo Gilmar Bristot, os modelos de precipitações pluviométricas analisados indicam chuvas para o Rio Grande do Norte. Não é possível prever, porém, se serão suficientes para abastecer os reservatórios e causar a sangria de barragens.

Na quinta, 21, e na sexta-feira, 22, acontece a IV Reunião de Análise Climática para a Região Nordeste do Brasil, na sede da Emparn, na base física do Jiqui, em Nova Parnamirim, onde os meteorologistas do Nordeste farão uma análise das condições oceânico-atmosféricas e a previsão de chuvas para o trimestre março, abril e maio de 2013.

Mesmo sem esta confirmação, o volume de chuvas que caiu sobre a região Oeste trouxe esperança para o sertanejo. Na cidade de Luís Gomes, distante 452 quilômetros de Natal, não chovia há mais de um ano e o abastecimento da cidade era feito através de carros-pipa. Somente no final de semana passado, o índice de precipitação registrado superou os 150 milímetros. Motivo de festa para quem não via água cair do céu havia tanto tempo. “Muitos moradores encheram reservatórios em suas casas e alguns barreiros tomaram água”, disse Francisco Morais, morador da serra de Luís Gomes.

Foi justamente pelas cidades do Alto Oeste potiguar que a Emater iniciou a distribuição das sementes aos agricultores. “Foram investidos R$ 3,8 milhões na compra das sementes. Cada agricultor irá receber 11 quilos, num kit pronto”, confirmou o secretário adjunto da Sape, José Simplício. O milho e o feijão já começaram a ser distribuídos. A expectativa é de que o sorgo comece a ser entregue a partir da próxima segunda-feira, nos 1.200 bancos espalhados pelo RN.

Da Tribuna do Norte