Em teoria, os cargos de livre nomeação servem para que
administradores públicos possam se cercar de pessoas com quem têm afinidades
políticas e projetos em comum. Na prática, no entanto, é corrente o uso dessas
vagas como moeda de troca. Além de abrigar seus próprios eleitores ou
correligionários, os chefes do Executivo distribuem as vagas sem concurso para
partidos aliados em troca de apoio no Legislativo ou em campanhas eleitorais.
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