Se o Brasil
conseguisse botar pelo menos um médico em cada um de seus mais de 5.500
municípios não resolveria caos na saúde, mas atenuaria.
Não falta apenas
médico. Falta estrutura mínima.
A
“Ambulancioterapia” continua sendo peça eleitoreira, abarrotando hospitais de
referência em todas as partes do Brasil. Isso ocorre em relação ao Walfredo
Gurgel em Natal e o Tarcísio Maia em Mossoró.
Pagar R$ 10 ou R$
15 mil por mês um médico para atuar em Bodó ou Venha Ver, é salutar. Mas ele precisa
do mínimo de segurança à sua atividade, para não se transformar na panaceia ou
ser satanizado por toda a população, em eventual erro ou incapacidade de assistência.
O Sistema Único de
Saúde (SUS) e programas como Saúde da Família (PSF) são praticamente perfeitos
no papel e podem realmente ser a redenção da saúde pública brasileira.
Entretanto é
imprescindível que seus sabotadores (incluindo muitos homens de branco) sejam
localizados e punidos pelo desleixo, má-fé e despreparo.
O Brasil tem
jeito, sua saúde pública, também.
Precisamos mais de
vontade política e coragem do que tão-somente mais recursos financeiros.
por Carlos Santos
Um comentário:
tem jeito se os politicos criarem vergonha e deixa de roubo que é muito dificil
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