quinta-feira, 11 de julho de 2013

Prefeitos do RN cobram medidas complementares

O anúncio feito pela presidente Dilma Rousseff na Marcha dos Prefeitos, ontem, em Brasília, foi elogiado pelos gestores municipais potiguares, que também fazem a ponderação da necessidade de um aporte maior e além dos emergenciais às prefeituras. O presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte, Benes Leocádio, observou que o valor anunciado pela presidente da República, de R$ 3 bilhões, dividido em duas parcelas em agosto deste ano e abril de 2014, é superior ao 1% pleiteado pelos municípios, mas observou que chega em caráter emergencial.

O que os municipalistas querem é transformar a ajuda de 1% do FPM em lei, conforme PEC que já está tramitando no Congresso Nacional. “A presidenta atendeu ao nosso socorro emergencial”, avaliou.

Em valores, os municípios potiguares receberão R$ 75 milhões dividido em duas vezes. As menores cidades do Estado terão R$ 266 mil, com essa ajuda emergencial da presidente. A maior cidade, Natal, ganhará R$ 10 milhões dividido em duas vezes.

“A presidente atendeu a nossa reivindicação e até superou”, comemorou Benes Leocádio, mas ele ressaltou que as medidas são paliativos, porque a busca principal dos prefeitos é a incorporação de 1% do FPM no meio do ano, já que outra parcela de 1% é paga ao final de cada ano, conforme prevê a legislação.

O Programa de Atenção Básica (PAB) da saúde, que teve um reajuste por habitante de R$ 3, passando para R$ 23 por ano, também foi ressaltada pelo presidente da Femurn. “R$ 3 bilhões foi a conquista da Marcha dos Prefeitos, fora o programa Mais Médico”, ressaltou Benes Leocádio.

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