O Movimento de Combate à
Corrupção Eleitoral (MCCE), o Instituto Atuação e a Ordem dos Advogados do
Brasil (OAB) divulgaram pesquisa encomendada ao IBOPE que mostra que 92% dos
brasileiros acreditam que a reforma política deva ser realizada com iniciativa
popular. “A sociedade quer reforma política e já em 2014 – o que está ao nosso
alcance. Com a cidadania se fazendo ouvir no Parlamento, tudo é possível,
especialmente com uma iniciativa apartidária com alicerce de dezenas
organizações da sociedade civil”, defende Marlon Reis, coordenador do MCCE, uma
das entidades, junto com Instituto Atuação e OAB, à frente do Eleições Limpas
(www.eleicoeslimpas.org.br), único projeto de reforma política via iniciativa
popular.
A pesquisa, realizada com 1500
pessoas com mais de 16 anos, em todas as regiões do Brasil, aponta que 78% dos
ouvidos são contrários a doações de empresas privadas para candidatos e
partidos e 80% acreditam que deveria haver um limite máximo para financiamento
público de campanha. Além disso, a imensa maioria (90%) deseja uma punição mais
rigorosa para o caixa dois.
Para o sistema de votação,
mais da metade (56%) defende o sistema de eleição de deputados proposto pelo
“Eleições Limpas”, ou seja, em duas etapas. Na primeira, os eleitores votam nos
partidos e é definido o número de cadeiras que cada sigla terá direito. Na
segunda etapa ocorre a escolha dos candidatos em cada lista partidária. “Com
esse formato, o pleito se tornará mais barato e será necessário menos dinheiro
para financiar a campanha. Este sistema reduz em 73% o número de candidatos,
diminuindo os custos”, afirma Ramón Bentivenha, diretor de projetos do
Instituto Atuação.
3 comentários:
Friedrich Hayek pensava: "Quando perguntarem a você o que é a economia, a resposta certa é: a economia somos nós!"
Pesquisa do Ibope revelou que mais de 90% da população brasileira é a favor de uma ampla reforma política. Só os políticos que são contra.
Desde o dia 24 de julho centenas de agricultores e agricultoras do município de Apodi ocuparam as terras que estão em processo de desapropriação para execução do perímetro irrigado proposto pelo Dnocs; os campesinos contestam o projeto e defendem que as terras da Chapada do Apodi sirvam para a agricultura familiar. O Dnocs propõe a desapropriação de mais de 13 mil hectares de terra para serem entregues a empresas do agronegócio.
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