Do Blog de Thaisa Galvão
O deputado federal João Maia
(PR), vice na chapa do governadorável Henrique Alves (PMDB), e a candidata ao
Senado, Wilma de Faria (PSB), andam afinados com Henrique quando o assunto é
Fundo de Participação dos Municípios, que a presidente Dilma Rousseff (PT)
teima em empurrar com a barriga a votação do projeto que garante o reajuste de
2% no repasse para os municípios brasileiros. Quando tudo caminhava para ser
aprovado na Comissão Especial, eis que um deputado de pouca visibilidade do PT
pede vista do processo, e a um colega de plenário, deixou vazar que atendia a
pedidos lá de cima. Enquanto isso, prefeitos, até mesmo os que apoiam a
presidente, clamam a Deus pela votação.
Relator do projeto na Comissão
criada especificamente para debater o assunto, João Maia espera os trâmites
para aprovar o relatório na Comissão antes de mandar para o plenário. Hoje
Henrique iria convocar uma sessão deliberativa para encurtar o caminho que fará
o projeto chegar ao plenário. Caso a sessão aconteça, na quarta-feira o relatório
poderá ser lido e votado na Comissão e encaminhado automaticamente ao plenário.
Candidata ao Senado, Wilma de Faria tem se pronunciado como presidente do PSB
em favor da votação do projeto e fez críticas ao que chamou de manobra do
Governo para não votar o projeto.
“A proposta que reajusta o FPM
é importante para amenizar a situação dos municípios que tiveram perdas com as
quedas nos repasses no Fundo de Participação. É preciso votar urgente, sem
adiamentos, porque as dificuldades financeiras e orçamentárias dos municípios
têm implicações para as prefeituras e a população”, divulgou Wilma em suas
redes sociais, lembrando que a direção nacional do PSB já anunciou que a
bancada do partido vota favorável ao projeto. A briga que no Rio Grande do
Norte é assinada por Henrique, João Maia e Wilma, tem o apoio do presidente da
Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski, que tem tentado
mobilizar os prefeitos de todo o Brasil em torno da votação do projeto. “Não é
possível deixar mais os municípios em dificuldades. Quem mais sofre é a
população que precisa ser atendida pelos serviços públicos e dos investimentos
das prefeituras”, disse a ex-governadora.
Um comentário:
Dilma ou Henrique Alves
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