O promotor Augusto Carlos Rocha de Lima, responsável pelo Centro de
Apoio Operacional do Patrimônio Público, manifestou-se contrário ao pagamento
de auxílio-moradia no âmbito do MPRN na última reunião do Movimento Articulado
de Combate à Corrupção (Marcco).
O posicionamento passaria longe de questionamentos não fossem por dois
motivos: o próprio promotor recebe o benefício. Além disso, ele foi enviado à
reunião pelo procurador-geral de Justiça, Rinaldo Reis, principal defensor, propositor
e responsável pela implementação do auxílio-moradia.
Procurado pela reportagem, ele se negou a comentar seu posicionamento na
reunião. “As opiniões individuais dos membros do Marcco não interessam”, disse.
Quando indagado se recebia o auxílio, ele respondeu que os dados podiam ser
consultados no Portal da Transparência do MPRN.
Consultado, o Portal da Transparência não deixa dúvidas: no mês de
junho, Augusto Carlos embolsou R$ 1.200,00 relativos ao benefício.
Contestado
O auxílio-alimentação do MPRN está sendo contestado do Tribunal de
Contas do Estado em razão de sua natureza. O benefício deveria ter caráter
indenizatório, mas está servindo para inflar a folha salarial do MPRN. Dos 240
membros do paquet, 206 recebem o auxílio.
Por Dinarte Assunção
Um comentário:
Isso são as coisa do Brasil
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