domingo, 17 de agosto de 2014

O candidato que explora trabalhadores, fecha a calçada e suja a cidade merece seu voto?

“Militância” contratada para segurar bandeira em calçada e pastorar propaganda exposta ao sol degradante
O uso da chamada militância privada deveria ser objeto de análise, ou tomando uma posição mais objetiva, sem rodeios, de reprovação. Pela própria degradação embutida nesse tipo de labor. Um jovem exposto ao sol durante todo um turno, segurando uma bandeira e “pastorando” um cavalete de um candidato, que fecha a calçada, recebe, conforme informações coletadas, vinte reais, além de um lanche.

Não é chegada a hora de fazer o uso consciente dos recursos de campanha e apresentar nomes e propostas de uma outra forma? Sem super explorar pessoas, inviabilizar a mobilidade dos moradores e muito menos sujar o município? Para alguns, conforme é possível ver nas fotografias anexadas a postagem, não. Cabe, então, chamar atenção dos entes reguladores e até dos eleitores. Quem não respeita o cidadão, o ambiente urbano já apresenta, de partida, credenciais pouco abonadoras incapazes de atestar a capacidade de liderar uma comunidade, estado ou país. O irônico é que no cartaz é possível ler a palavra mudança.

Fonte: O Potiguar

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