“Militância”
contratada para segurar bandeira em calçada e pastorar propaganda exposta ao
sol degradante
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O uso da chamada militância privada deveria ser objeto
de análise, ou tomando uma posição mais objetiva, sem rodeios, de reprovação.
Pela própria degradação embutida nesse tipo de labor. Um jovem exposto ao sol
durante todo um turno, segurando uma bandeira e “pastorando” um cavalete de um
candidato, que fecha a calçada, recebe, conforme informações coletadas, vinte
reais, além de um lanche.
Não é chegada a hora de fazer o uso consciente dos recursos
de campanha e apresentar nomes e propostas de uma outra forma? Sem super
explorar pessoas, inviabilizar a mobilidade dos moradores e muito menos sujar o
município? Para alguns, conforme é possível ver nas fotografias anexadas a
postagem, não. Cabe, então, chamar atenção dos entes reguladores e até dos
eleitores. Quem não respeita o cidadão, o ambiente urbano já apresenta, de
partida, credenciais pouco abonadoras incapazes de atestar a capacidade de
liderar uma comunidade, estado ou país. O irônico é que no cartaz é possível
ler a palavra mudança.
Fonte: O Potiguar
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