quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Polícia Federal gastou 60 mil reais para conduzir Paulo Roberto Costa a CPI onde permaneceu calado

A Folha destaca que com o silêncio do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, a CPI que investiga irregularidades na estatal virou palco, na quarta-feira (17), para troca de acusações entre governo e oposição a menos de um mês das eleições. O ex-diretor se manteve calado nas mais de duas horas de sessão, o que agradou ao governo porque o impediu de falar sobre as denúncias contra aliados do Planalto sob suspeita de irregularidades. A maioria dos integrantes da CPI nem chegou a fazer perguntas diante das constantes negativas de Costa em falar, usando o tempo dos discursos para ataques políticos. A estratégia da oposição foi ligar as denúncias na Petrobras ao mensalão do PT.

Costa deixou Curitiba na manhã de quarta escoltado por policiais federais. Foi para Brasília num jato da PF, o mesmo que, em novembro de 2013, transportou os condenados do mensalão. Além dos quatro agentes que acompanharam o ex-diretor da Petrobras, a PF pagou diárias ao piloto, ao copiloto e a um agente operacional da aeronave. A Folha apurou que a PF gastou cerca de R$ 60 mil com custos da aeronave e diárias. Por questões de logística da polícia, Costa passaria a noite na Superintendência da PF em Brasília e voltaria para a prisão em Curitiba no fim da manhã desta quinta (18).

2 comentários:

Anônimo disse...

Policia federal uma uva a nação

Anônimo disse...

Já q não falou nada deveria sair algemado.