quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Conversa pra boi dormir

Essa história, ou seria estória, de que o presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), candidato derrotado ao governo do Rio Grande do Norte, não quer ser ministro não passa de conversa pra boi dormir. Pra mim Henrique Alves está se valorizando. Qual político não gostaria de ser ministro de Estado, ainda mais quando fica sem emprego, caso de Henrique Alves que está encerrando os seus 44 anos de mandato como parlamentar mais antigo da Casa? Alves ficará sem mandato pela primeira vez desde 1971, após 11 legislaturas.

Hoje O Globo informa em sua edição que a presidente Dilma sugere ao PMDB Henrique para ministro da Previdência em lugar do primo, Garibaldi Alves Filho (PMDB), que está retornando ao Senado. Diz o jornal fluminense que “ao ouvir dos peemedebistas a justificativa de que a Agricultura, que será assumida por Kátia Abreu, sempre foi uma pasta cuja indicação passava pela bancada do partido da Câmara, a presidente sugeriu a troca: dar aos deputados a Previdência, anteriormente indicada pelos senadores. A equação, no entanto, não é tão simples de resolver, porque os deputados concordam com a nomeação de Alves, mas para o Ministério da Integração Nacional. A Previdência é historicamente considerada um “abacaxi”, já que as medidas mais importantes dos ministros da pasta são geralmente cortes impopulares de benefícios”.

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