As
frases contêm palavras e entonações diferentes, mas todas convergem para um
mesmo ponto: a crise econômica que afeta as finanças municipais já produz
reflexos no pagamento de salários dos servidores e pode levar cidades ao caos
administrativo.
Segundo
estimativa da Confederação Nacional dos Municípios no período de janeiro a
maio, as transferências do Tesouro Nacional para as prefeituras brasileiras,
via Fundo de Participação dos Municípios, tiveram uma redução de 2,2%, o
equivalente a R$ 1,5 bilhão. “A crise é generalizada e preocupante”, diz o
prefeito de Mossoró, Silveira Júnior; “Grave, muito grave mesmo”, reforça o
prefeito de Parnamirim, Maurício Marques; “A situação está insustentável”,
complementa Ivan Júnior, de Assu.
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