Da coluna Nota e Comentários da Tribuna do Norte:
Em um momento de crise e ajuste, o Tribunal de Contas do Estado (TCE)
decidiu pagar “auxílio-moradia” aos conselheiros.
Trata-se do mesmo procedimento adotado pelo Tribunal de Justiça (TJRN) e
Ministério Público (MPRN), que beneficiou magistrados, promotores e
procuradores.
A vantagem significa um extra mensal de R$ 4,3 mil.
O contribuinte assiste essas iniciativas com perplexidade, nesta época
de extremas dificuldades orçamentárias e financeiras.
Como entender que categorias já privilegiadas, com remunerações muito
acima da média, acumulem vantagens?
Como justificar que uma instituição que tem a obrigação constitucional de
fiscalizar o uso de recursos públicos, favoreça seus ganhos com recursos
extras?
Nota do Blog do Carlos
Santos – Quem está
implodindo esse país há séculos não é apenas a corrupção e a impunidade, mas a
falta de espírito público e a “legitimação” de “direitos adquiridos” que são
imorais, apesar de “legais”.
A elite estatal, com raríssimas exceções, não compreende que o sol deve
nascer para todos.
Esse país parece mesmo sem jeito.
E RN, então…
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