Da
Agência Brasil:
A
reforma da Previdência é uma das principais apostas do governo federal para
tentar equilibrar as contas públicas. Uma das propostas prevista na reforma é
estabelecer a idade mínima de 65 anos para homens e mulheres se aposentarem.
Atualmente, o trabalhador pode pedir a aposentadoria com 30 anos de
contribuição, no caso das mulheres, e 35 anos no dos homens. Para receber o
benefício integral, é preciso atingir a fórmula 85 (mulheres) e 95 (homens),
que é a soma da idade e o tempo de contribuição.
E
um dos obstáculos da reforma do sistema previdenciário será lidar com a
disparidade entre as expectativas de vida no país.
Se
analisarmos por estado, existe uma diferença de 8,4 anos, conforme dados do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre a maior
expectativa de vida, registrada em Santa Catarina, e a menor, no Maranhão.
Enquanto
a esperança de vida dos catarinenses é 79 anos, para os maranhenses é 70,6
anos. A discrepância é o retrato das diferenças entre as regiões do país.
Na
Região Sul, a expectativa de vida está em 77,8 anos, a maior do Brasil, no
Nordeste, onde fica o Maranhão, é 73 anos, a segunda mais baixa do país.
A
Região Nordeste fica atrás somente do Norte, onde o tempo médio de vida dos
brasileiros é 72,2 anos. Rondônia, Roraima e Amazonas puxam o indicador para
baixo, com esperanças de vida respectivamente de 71,3 anos, 71,5 anos e 71,9
anos. No Nordeste, apesar de o Maranhão ter a menor expectativa do Brasil,
estados como Paraíba (73,2 anos), Bahia (73,5 anos) e Ceará e Pernambuco (73,9
anos) ajudam a melhorar o índice.
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