sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Introdução de Cultivares de Videiras Apirênicas da Microrregião da Chapada do Apodi-RN

No Brasil, a viticultura está difundida nos Estados do Sul e Sudeste onde se destacam São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O cultivo de uvas para mesa se dá principalmente nos estados de São Paulo e Paraná, e para produção de vinhos e sucos os Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Nos últimos anos, porém, a viticultura está se expandindo na região do Nordeste, concentrando-se os plantios na região do Submédio São Francisco, com aumentos significativos na área cultivada, principalmente com uvas finas de mesa (POMMER e MAIA, 2003).

As condições da região da Chapada do Apodi são favoráveis à exploração da viticultura, não somente pelo clima adequado à obtenção de safras que se alternam com a época normal de produção propiciando maior rentabilidade econômica, como também pela disponibilidade de água para irrigação que possibilita a instalação de sistemas de armazenamento e distribuição da água.

O crescimento da videira, bem como sua fisiologia são conhecidos nas regiões de produção (Sul e Sudeste), bem diferente do que ocorre em regiões de clima muito mais quente e menos estudada como a da Microrregião da Chapada do Apodi. Considerando o alto retorno financeiro da viticultura, vale à pena investir em ações que permitam melhor conhecimento sobre o desenvolvimento da videira na região.

A Viticultura apresenta-se como boa alternativa, visto que é uma atividade que pode utilizar mão-de-obra familiar na exploração de pequenas áreas com rendimentos adequados a melhoria da vida do homem do campo da Microrregião da Chapada do Apodi.

Este projeto conta com a parceria do IFRN/ Campus Apodi, UFERSA e SEBRAE e tem como objetivo principal fazer o levantamento do comportamento de duas variedades de videiras sem sementes nas condições do semiárido nordestino, especialmente na Chapada do Apodi. As variedades de uvas que serão utilizadas nesse projeto são: Vitória e Isis, todas adquiridas da Embrapa. A previsão da primeira colheita está programada para março de 2018.

O setor responsável pela condução do experimento será realizado pela Engenheira Agrônoma Priscila Pessoa e a Técnica Agrícola Cléia Macêdo da Diretoria de Gestão da Unidade Agrícola-Escola (DIGUAE) – Campus Apodi e o Engenheiro Agrônomo Django de Jesus Consultor do SEBRAE e Pós-doutorando da UFERSA.

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